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Happy Hour

Troféu Burj Khalifa

Apesar de o Astor ter adorado a aventura da camioneta 4×4 nas dunas do deserto de Dubai, o mesmo não aconteceu com o Jorge, que chegou vivo da aventura, porém, estava branco e com mal-estar geral. Apavorado, não viu o pôr do sol no deserto.

Deixando as emoções de lado, finalmente chegamos às tendas construídas em círculo, imitando fielmente um acampamento árabe, que assistimos nos filmes. No local seria servido um jantar com bebidas e mais um show de danças do ventre. Os camelos e alguns árabes recepcionavam os viajantes para a tradicional foto na garupa do animal. Arrependi-me de não ser fotografado. Ficará para a próxima viagem, quando acompanharei o Grêmio para mais uma decisão!

Os árabes preparavam um churrasco de ovelha com diversos tipos de saladas. Para nossa surpresa, podíamos beber cerveja à vontade. Pelo número de latas que vi nas mesas, os brasileiros aproveitaram para tirar o atrasado. Até a moça da dança do ventre teve um desempenho excepcional. O Jorge, infelizmente, ficou na camioneta dormindo. As dunas lhe fizeram mal!

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Os Emirados Árabes Unidos produzem muito ouro. Fizemos diversos passeios onde se concentram as lojas que comercializam anéis, braceletes, correntinhas. Os entendidos diziam que o valor que se pagava o grama era mais barato do que no Brasil. Teve brasileiro que se esbaldou a comprar. Fazendo um parênteses, meus contemporâneos se lembram daquelas pessoas que antigamente gostavam de ostentar ouro nos dentes frontais? Quanto mais dentes encapados, mais rico. Seu sorriso brilhava ao sol! Era a famosa boca de ouro!

Outro dia, resolvemos comprar aquelas lembrancinhas que simbolizam os principais pontos turísticos de Dubai. Levei uma sacola de badulaques. Pechinchei para o comerciante baixar o preço. Foi irredutível. Na hora da negociação, encostei-me a um balcão, onde havia diversas mercadorias. Uma daquelas lembranças com ímã queria ser levada para o Brasil. Ficou agarrada com unhas e dentes no zíper da minha bermuda. Não notei e nem meus amigos que o penduricalho ficara alojado logo naquele lugar, no mínimo, inconveniente.

Saímos à procura de um táxi. E o danado do penduricalho cada vez mais firme naquele lugar. Estranhava que as mulheres árabes me olhavam de soslaio pela única fenda descoberta das burcas. Até achei que me admiravam. Resolvemos entrar numa loja de ouro, muito iluminada. Cansado, sentei-me. Quando me levantei para irmos embora, mirei-me no espelho e notei algo pendurado no fecho da bermuda. Finalmente descobri que era um ímã de geladeira simbolizando o Burj Khalifa, prédio mais alto do mundo.

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A taça não veio e sim o troféu, que ocupa um espaço nobre na porta da geladeira lá de casa.    

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