A pouco mais de uma semana do dia da votação, os dois candidatos ao governo do município de Pantano Grande, Ivan Trevisan, do MDB, e Mano Paganotto, do PTB, participaram de um debate promovido pela Rádio Rio Pardo 103,5 FM. Em quatro blocos com perguntas elaborados pela emissora e questionamentos entre si, durante uma hora, os candidatos trocaram acusações e ironias, no debate realizado no último sábado, 7. No auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Rio Pardo (Acis), os candidatos das duas chapas, acompanhados de assessores, defenderam seus motivos para serem eleitos à Prefeitura de Pantano Grande. A transmissão em áudio e vídeo também foi realizada pelo Portal Gaz.
Embate entre os candidatos esquenta no segundo bloco
Por sorteio, o candidato de oposição Mano Paganotto, da coligação Pantano Grande para Todos, formada pelos partidos PTB, PT e PSB, foi o primeiro a responder às perguntas, no primeiro bloco do debate. “Sou candidato de novo e quero dizer a todo o povo de Pantano Grande que eu e o Juninho, meu vice, representamos a mudança. Tenho a certeza que a comunidade terá um prefeito e um vice acessíveis, com vidro do carro aberto”, disse.
Da coligação Vem com a gente, juntos podemos mais, das siglas PDT, PSD, PSDB, PP e MDB, Ivan Trevisan respondeu que quer ser prefeito para fazer mais pelo município que ajudou a nascer, ainda na década de 1980, no processo de emancipação. “Eu quero ser um prefeito que sempre irá buscar o novo, nunca olhando no retrovisor, de forma propositiva, sempre querendo o bem da comunidade pantanense”, prometeu.
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A partir do segundo bloco, o clima esquentou. Ao responder às questões produzidas pelo departamento de jornalismo da Rádio Rio Pardo, Trevisan, que representa a atual administração, destacou o investimento em educação – R$ 45 milhões desde 2017. “O discurso é bom. No nosso caso, a prática ainda é melhor”, disse. Ao falar sobre assistência social, Mano questionou o assistencialismo e criticou a demora na doação de próteses dentárias para moradores inscritos. “Esta é uma questão de autoestima que a gente precisa resolver de forma rápida, não com demora.”
Paganotto cobrou obras não concluídas na área de infraestrutura. “O município está cheio de obras inacabadas e a população clama pela conclusão. No interior o esgoto corre a céu aberto e (também) nas ruas do Centro”, cobrou. Na sua resposta sobre emprego, Trevisan respondeu ao adversário que o mandato da atual administração ainda não acabou. “Até 31 de dezembro todas as obras que o senhor diz que estão inacabadas serão concluídas”, rebateu.
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Mais tensão
Durante as perguntas entre si, o tom da discussão subiu mais um pouco. Trevisan prometeu cobrar R$ 1,5 milhão da dívida ativa do município, citando o pai de Paganotto como um dos devedores desta conta. Na tréplica, o petebista rebateu, perguntando sobre a dívida do município, acima da casa dos R$ 44 milhões. Trocas de acusações sobre acúmulo de patrimônio e qualificação profissional também marcaram o confronto, com insinuações vindas de ambas as partes.
Mano Paganotto foi o primeiro a fazer as considerações finais no quarto bloco. Neste momento, acusou a chapa adversária de usar a máquina pública durante a campanha. “Nós não estamos obrigando ninguém a fazer propaganda. Vamos fazer uma política propositiva. Seremos funcionários dos pantanenses”, disse.
Ivan Trevisan dirigiu-se aos eleitores agradecendo a audiência e os eleitores da coligação. “Conhecemos o nome de todos os nossos eleitores, diferente do que foi dito aqui. Nós sabemos onde iremos chegar e estamos felizes que a nossa mensagem de confiança e credibilidade já chegou às casas dos nossos eleitores”, complementou.
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