O clima entre o prefeito Telmo Kirst (PSD) e seus antigos aliados da família Hermany não poderia ser pior. Após o rompimento ser decretado com o episódio da suposta expulsão da vice-prefeita Helena Hermany de seu gabinete em março – estopim da saída do prefeito do PP – Telmo e os Hermany trocam farpas publicamente desde a semana passada.
Começou quando o vereador Edmar Hermany criticou na tribuna a demissão de uma pessoa ligada ao PP na Prefeitura. Telmo reagiu na mesma noite, afirmando que o seu antigo partido não faz mais parte do governo e chamando o parlamentar, que já foi seu líder na Câmara, de “o pior prefeito da história de Santa Cruz”.
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A declaração gerou resposta de Edmar, que acusou Telmo de promover um “festival de grosserias”, e do presidente do PP e ex-secretário municipal Henrique Hermany, que referiu-se a Telmo como “um trânsfuga reiterado”.
Nesse domingo, Telmo abriu as baterias mais uma vez, agora contra Henrique. Em uma nota com tom bélico, o prefeito disparou: “Quem pensa que é este picolézinho de chuchu sem currículo e sem biografia para chamar-me de trânsfuga. É que eu escolho as minhas companhias e recusei-me a conviver com esta família que coloca os seus interesses pessoais acima dos interesses do Município. Ali, de uma forma ou de outra, todos recebem do poder público: são quatro.” Até onde vai a celeuma, ninguém sabe.
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