“Triste em ver uma manifestação dessa”, diz presidente da Abamf sobre ataques preconceituosos contra policial

Causou grande repercussão o caso de um homem que proferiu palavras preconceituosas de cunho racista, machista e gordofóbico, contra uma policial militar. O fato aconteceu em Porto Alegre, após uma abordagem, e veio à tona nessa quarta-feira, 8, depois que uma série de áudios circularam em grupos de aplicativo de mensagens.

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Na tarde desta quinta-feira, o Portal Gaz conversou com o soldado José Clemente da Silva Corrêa, de 57 anos, que é presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf). O policial expressou a indignação pelo fato. “Estou triste em ver uma manifestação dessa, de cunho machista, preconceituoso, onde esse homem ataca as pessoas negras, uma servidora da Brigada Militar, que se doa para trabalhar pela população gaúcha”, disse Clemente.

O soldado, natural de Uruguaiana e que teve uma passagem de três anos por Santa Cruz do Sul, entre 1995 e 1997, é presidente da entidade que representa a grande massa de policiais militares no Rio Grande do Sul, com 8 mil associados, que vão desde soldados até coronéis da Brigada. Ao todo, são 16 sedes regionais, incluindo Santa Cruz do Sul.

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“Cobramos do comando da Brigada Militar uma posição. Nessa quarta-feira, tive retorno do coronel Feoli, que me comunicou que o indivíduo foi identificado e está prestando depoimento da corregedoria da BM, em Porto Alegre”, revelou o presidente.

A Abamf, a exemplo da Brigada Militar, também divulgou uma nota. “Temos orgulho de nossa farda e de nossa missão em proteger e garantir a segurança da sociedade gaúcha e, por isso, não aceitamos atos criminosos de agressão contra os militares estaduais. Reiteramos nosso integral apoio à colega policial militar e acompanharemos atentamente toda essa situação”, disse parte do texto.

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