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Tribunal do Júri

Trio é condenado por assassinar homem a machadadas em Santa Cruz

Foto: Bruno Pedry

O casal Guilherme Miguel D’Ávila e Katiele Vitória Hermes, além do jovem Henrique Gabriel Pires, os três de 21 anos, foram condenados nesta quinta-feira, 26, na primeira sessão do Tribunal do Júri em Santa Cruz do Sul neste ano.

O Conselho de Sentença, formado por cinco homens e duas mulheres, os julgaram culpados pelo assassinato de Luis Machado, de 46 anos, ocorrido em 2 de novembro de 2020. Ele foi morto com requintes de crueldade, a machadadas, dentro de uma lavoura na Rua Victor Frederico Baumhardt, no Bairro Dona Carlota.

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Guilherme pegou 14 anos em regime fechado, Katiele 5 anos e dez meses no regime semiaberto e Henrique 6 anos e três meses também no semiaberto. Os dois primeiros, defendidos pelo defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior, confessaram suas participações no crime. Já Pires foi defendido pelo advogado criminalista Mateus Porto e, em depoimento cercado de controvérsias, negou sua participação no delito.

Atuantes foram consideradas pela juíza

Inicialmente, as penas para o trio foram consideradas maiores. No entanto, a juíza Márcia Inês Doebber Wrasse considerou atenuantes como a menoridade dos réus, na época com menos de 21 anos; serem réus primários; as confissões de Guilherme e Katiele e as participações de menor importância da jovem e de Henrique (estes dois, diferente de Guilherme, não golpearam a vítima no dia do assassinato). Estas circunstâncias diminuíram o tempo das penas para os três.

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O delegado Alessander Zucuni Garcia, responsável pelo inquérito do caso que indiciou o bando, foi dispensado do seu depoimento pelo promotor Flávio Eduardo de Lima Passos. Além do trio condenado, outros dois adolescentes na época – o enteado da vítima, hoje com 16 anos, e a sobrinha dele, atualmente com 18 – foram indiciados pela Polícia Civil e responderam pelo crime no Juizado da Infância e da Juventude.

Ela foi condenada e ele absolvido. Na época do homicídio, eles chegaram a serem apreendidos nos bairros Santuário e Santa Vitória. Atualmente, os dois estão em liberdade. Seus nomes foram mantidos em sigilo pelas autoridades em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Confira na Gazeta do Sul desta sexta-feira, 27, os bastidores do julgamento.

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