A Polícia Civil de Candelária investiga as circunstâncias do homicídio de Sidirclei dos Santos Lopes, o “Nirdinho”, de 28 anos, ocorrido na madrugada do dia 15 de maio em uma residência do Bairro Marilene. De acordo com o delegado Tiago Bittencourt, três indivíduos foram apontados como autores do crime e estão foragidos da Justiça.
Conforme informações do jornal Folha de Candelária, Felipe Overbeck, de 29 anos, Cristian Rian da Rosa Madalena, de 21, e Fabrício Volmer, de 24, tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo magistrado de plantão Guilherme Roberto Jasper. Todos eles constam no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) como pendentes de cumprimento no sistema aberto.
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O crime ocorreu pouco após a meia-noite. A vítima estava dormindo junto a sua companheira, Thaurana Souza da Silva, de 22 anos, e do filho, de 2, quando foi assassinado com disparos de arma de fogo, a maioria na altura da cabeça. Pelo menos uma pessoa entrou na residência, que não apresentou sinais de arrombamento. A suspeita é de que tenha adentrado pela janela. A companheira e o filho de Sidirclei não ficaram feridos.
Na próxima semana, o inquérito da Polícia Civil deve ser enviado à Justiça. O trio será indiciado por homicídio qualificado e associação criminosa.
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O delegado Tiago Bittencourt revela que a investigação indica que o crime teve motivação passional. Segundo ele, um dos indiciados não teria aceitado o fim do relacionamento com a atual companheira da vítima, por isso teria chamado dois amigos para participarem do crime. O chefe da DP de Candelária conta que o ex-namorado da jovem conhecia a casa, sabia por onde entrar e onde estavam dormindo.
O trio teria chegado à residência em um Chevrolet Astra, de propriedade deles. Dois revólveres calibre 38 e dois celulares também foram apreendidos nesta semana. Segundo Bittencourt, os aparelhos também ajudam a confirmar a tese. A Polícia Civil teve acesso a imagens de câmeras de segurança que detalharam o trajeto percorrido pelo trio.
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Sidirclei dos Santos Lopes havia sido julgado e absolvido em março do ano passado por envolvimento na morte do empresário Belmir Lovatto, conhecido como Gringo, em abril de 2021. Ele havia sido apontado pela investigação como comparsa de Igor de Oliveira Andrade, o qual confessou ter atirado contra a vítima, tendo auxiliado na fuga.
No entanto, em depoimento no júri, o autor confesso do homicídio afirmou que Sidirclei não teve qualquer envolvimento no assassinato e que, para fugir do local, apenas contratou uma corrida dele, que atuava como motorista de aplicativo.
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