Um policial militar que foi preso pela Corregedoria da BM foi absolvido em julgamento realizado nessa quarta-feira, 30, na Capital. Diego Wilson Lopes da Costa foi detido em maio de 2018 e investigado, após uma pequena quantidade de entorpecentes ter sido encontrada junto a seus pertences em um alojamento no Pelotão da Brigada Militar de General Câmara.
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Conforme o advogado de Costa, Eduardo Lohmann, o soldado foi preso por supostamente estar com narcóticos e passou 66 dias preso preventivamente no Presídio Militar em Porto Alegre. A primeira acusação era de tráfico de drogas e Diego foi posto em liberdade quando o Ministério Público entendeu que a droga não estava em condições para venda, porque era uma pequena quantidade e não estava fracionada.
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Com a acusação então de posse de drogas dentro de unidade militar, foi realizado o julgamento em primeira instância, em novembro do ano passado, onde ele foi condenado a um ano de prisão, mas conseguiu recorrer em liberdade.
Nessa quarta-feira, 30, o caso foi julgado pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, que atua nas situações envolvendo militares ou instalações militares. Costa foi absolvido por unanimidade, pela ausência de provas de que ele teria feito qualquer ato ilícito.
Como as porções de maconha e cocaína foram encontradas dentro de uma pasta, que qualquer pessoa poderia acessar, à época da prisão foi levantada a hipótese de que as drogas poderiam ser uma forma de incriminar o policial. Outro alvo da ação da Corregedoria poderia ter agido desta maneira, mas não há comprovação desta tese.
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Desde que foi solto, Diego Wilson Lopes da Costa retornou ao trabalho como policial militar e desde o ano passado já está atuando no policiamento novamente.
Leia a matéria na íntegra na edição da Gazeta do Sul de 24 de maio de 2018.
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