O MDB de Vale Verde fez ato de filiação em que houve 43 novas adesões à sigla. Entre os nomes está o do pré-candidato a prefeito, Ricardo Froemming, que é atual vice e era filiado ao PTB. A vereadora Sandra Mello, antes no PSB, também aderiu ao partido, assim como a secretária de Educação, Patrícia Gerhardt, antes no PTB. O evento contou com representantes do MDB, PDT, PP e PL, incluindo o deputado Edivilson Brum e o assessor do deputado federal Alceu Moreira, Paulo Ferreira. Quem comemora é o prefeito Carlos Gustavo Schuch, que entende ser esse o indicativo de satisfação com a sua administração.
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O presidente da Câmara de Santa Cruz, Gerson Trevisan (PSDB), está de olho na quantidade de pessoas que têm acompanhado as sessões. Isso porque está em sua mesa o requerimento aprovado para a mudança de horário das reuniões (das 16 para 18 horas) e dos dias dos encontros solenes. Anualmente, a troca de datas pode representar custo de R$ 400 mil em estrutura para Casa. Na última sessão, assim como em outras, ele tem exposto o número de presentes, que variou de 60, às 16h15, para perto de 200, às 18 horas. Verdade que boa parte eram servidores públicos atentos aos projetos sobre reajuste salarial.
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O período é o ideal para a oposição bater no governo municipal – e isso vale para todas as cidades do Brasil –, pois é ano eleitoral. O mais estranho é quando quem mais bate, ou de forma mais enfática, é alguém da base do governo. Em Santa Cruz tem acontecido isso. O vereador Edson Azeredo (PP) tem atacado a administração Helena Hermany/Elstor Desbessell. Na última sessão, quando a líder do governo, Bruna Molz (Republicanos), comunicou que a chefe do Executivo havia mandado retirar os projetos em caráter de urgência da votação, Azeredo disse: “A prefeita manda lá; aqui não”.
O Podemos tem atraído muitos filiados em todo o Rio Grande do Sul. Em Santa Cruz, conseguiu dois vereadores de chegada – não tinha nenhum. Ao que tudo indica, a nominata para a vereança já está encaminhada. Só não é divulgada porque alguns ainda estão ligados a outros partidos e não querem gerar constrangimento. Pelos nomes cotados, a tendência é que seja equilibrado em gênero, não tendo problemas com a legislação que estabelece o mínimo de 30% para um dos sexos.
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O Progressistas da região tem aproveitado a janela de transferência partidária. Após conquistar o presidente da Câmara de Vereadores de Sinimbu, Jair Fritsch, e seu colega de Casa, Roque Folmer; agora confirmou o nome de Ricardo Figueiró, em Rio Pardo. Ele é potencial candidato à Prefeitura. Figueiró estava encaminhado no Podemos, tendo sido anunciado como candidato da sigla quando a cúpula nacional esteve na região. Em Santa Cruz, o presidente do PSD, Luizinho Ruas, saiu do comando do partido e não descarta uma mudança – mas também não confirma.
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Entre os secretários da prefeita Helena Hermany (PP), há possibilidade de mais troca de legenda. A primeira foi do vice, Elstor Desbessell, que era PL e passou ao PP; recentemente, Wagner Machado deixou o PDT e ainda deve confirmar outro partido. O Novo, que tem falado em aumentar o número de cadeiras na Câmara, perdeu Nilmar Piva, atual suplente. Ele foi para o União Brasil. Na sexta-feira, 22, em encontro no Templo de Umbanda Pai Ogum Beira-Mar e Mãe Oxum, Pai Antônio surpreendeu a todos e aceitou o convite: assinou ficha com o PT.
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