O vereador Francisco Carlos Smidt, o Carlão, parece descontente com o seu PSDB. Com frequência, tem batido na tribuna da Câmara. Na sessão de terça-feira, ele se disse frustrado com o governo estadual, do tucano Eduardo Leite, pela ausência na audiência pública sobre a RSC-287.
Na mesma sessão, Carlão deu outra sarrafada no governo estadual. Foi na defesa de sua proposição em relação ao ex-presidente da Agergs, Luiz Afonso Senna. O vereador disse entender que o pedido de exoneração de Senna deu-se pela tentativa de esvaziamento e enfraquecimento da agência reguladora.
A relação do Progressistas, da prefeita Helena Hermany, com o PDT, do vereador Bruno Faller, está bastante amistosa. O líder do governo, Henrique Hermany, inclusive, deu crédito ao trabalhista pelo empenho quando do lançamento do Centro Municipal de Atendimento ao Autista. Talvez sem conotação política, mas desagradando a Henrique, o suplente pedetista Gilvan Sidinei Fernandes não pareceu estar na mesma linha “paz e amor”. Cobrou o que seria uma promessa da candidata Helena sobre pavimentação em via do Santuário. “Helena se elegeu sem fazer promessa”, disse Henrique.
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O projeto de lei 2630/2020, apelidado PL das Fake News, talvez tenha motivado debates mais acalorados na Câmara de Santa Cruz do que no Legislativo federal. Isso porque o vereador Leonel Garibaldi (Novo) apresentou moção de contrariedade ao texto que seria votado em Brasília. Defendeu sua ideia ao dizer que o PL cria mecanismos que podem representar censura nas redes sociais.
Alberto Heck (PT), descontente com a forma como Garibaldi classificou a gestão atual – “desgoverno Lula” –, reforçou que a origem do projeto é do senador Alessandro Vieira (antes PSDB, agora Cidadania), em 2020, e que houve, portanto, três anos para debate.
Fora da tribuna, Henrique Hermany pediu aos colegas que voltassem a tratar sobre assuntos de Santa Cruz. O que gerou incômodos. A manifestação acirrou o clima, quando o líder do governo colocou seu posicionamento de forma oficial, criticando o fato de que teria sido “perdido” tempo que poderia ser usado para discussões locais.
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A vereadora Nicole Weber (PTB), que já estava há 15 dias sem atritos com Henrique Hermany, pois se licenciou por questão de saúde, na sessão anterior, tomou as dores na ocasião e foi em defesa do colega do Novo. Elevou o tom ao dizer que é falta de respeito tentar interferir no que seria dito na tribuna.
O comando da educação na região pode ter alterações. Especula-se que um novo nome deve ocupar o cargo de Luiz Ricardo Pinho de Moura. Uma das pessoas cotadas é a diretora da Escola Estadual Ernesto Alves, Janaína Venzon. No ninho tucano garante-se que a troca da professora, do PDT para o PSDB, não está condicionada a uma eventual indicação para a CRE.
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