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POLÍTICA LOCAL

Tribuna: começam a aparecer cogitações para o secretariado de Sérgio Moraes

Foto: Rafaelly Machado

Sérgio Moraes e o vice Alex Knak

Os nomes que devem integrar o governo de Sérgio Moraes (PL) e Alex Knak (MDB) ainda não são conhecidos. Diz Moraes que somente tem certeza de quem será o prefeito e quem será o vice. Durante a semana, porém, cogitações foram feitas, em especial, com a presença do Podemos na administração. Como está deixando a Câmara, por não ter conseguido a reeleição, Daiton Mergen é bem cotado para Esportes. Nicole Weber teria sido convidada para uma pasta, disse que vai declinar, pois tem interesse em assumir a presidência da Câmara – se não no primeiro ano, pelo menos durante a gestão, de acordo com o ajuste com colegas.

Lideranças do governo

O novo prefeito não deu um nome para ser líder do governo na Câmara, mas deixou claro o perfil que deseja: deve ser jeitoso, alguém que consiga tomar um café com todos os vereadores. Rodrigo Rabuske (PL), que teve a maior votação da história para o Legislativo local, parece um nome que se enquadra no que Moraes definiu como ideal. Ele tem fluxo entre os colegas e, mesmo sendo crítico, consegue minimizar efeitos colaterais.

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Oposição forte

Henrique Hermany (PP) renunciou ao atual mandato. Jurista disse à Gazeta que ele pode assumir a cadeira, como suplente, no próximo. Indiferentemente de estar ou não no Legislativo, deve fazer uma oposição ferrenha ao novo governo.

Transição ainda não foi pautada

Até essa sexta-feira, ainda não havia sido encaminhada a carta com os nomes dos indicados de Sérgio Moraes (PL) para integrarem a equipe de transição de governo. Em entrevista, ele disse que essa lista seria feita para avaliação da atual prefeita, que é quem define como será esse momento. Helena Hermany (PP), em nota, disse não haver dificuldades para esse trabalho, que é bem importante para o grupo que entrará no comando do município, para estar ciente de detalhes e não ter que começar do zero.

Mulheres desreipeitadas

Levantamento feito em todo o País mostra que, em 700 municípios, as cotas de gênero, que garantem pelo menos 30% de candidaturas femininas na nominata, foram desrespeitadas. Em 2020, esse número passou de 1,3 mil, ou seja, ainda que assustador está melhorando. No Vale do Rio Pardo, as mulheres perderam representatividade no Executivo. Eram duas prefeitas: Helena Hermany (PP) e Sandra Backes (União Brasil). A primeira não se reelegeu, a segunda não pôde candidatar-se, pois já estava em segundo mandato. Outras tentaram, mas nenhuma logrou êxito. Na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, elas tinham duas cadeiras e continuarão com as mesmas duas. Não houve aumento, apesar de nomes expressivos disputarem a eleição. Continuam Bruna Molz (Republicanos) e Nicole Weber (Podemos). Ambas foram muito bem votadas. Faltou aos partidos o incentivo à formação de lideranças femininas, que pudessem ocupar espaços com elas.

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Vendo o copo meio cheio

O secretário de Reconstrução do Estado, Maneco Hassen (PT), falou na Rádio Gazeta FM 107,9 e avaliou positivamente a eleição para o seu partido, mesmo com a redução do número de prefeituras. O petista ressaltou que a votação foi ampliada e que ainda disputam segundo turno em três importantes municípios: Porto Alegre, Santa Maria e Pelotas. É uma forma de ver o copo meio cheio.

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