O PSDB reuniu-se quinta-feira à noite e definiu o nome do vereador Gerson Trevisan para a presidência do Legislativo de Santa Cruz do Sul. A indicação será reforçada pela executiva estadual, que tem dado suporte para as ações da equipe do presidente municipal, Luís Spinelli. O partido, com isso, mantém o acordo pluripartidário feito no início da legislatura, que definiu as siglas que comandariam a Casa: Progressistas, PTB, Republicanos e PSDB.
A eleição para a definição de quem presidirá o Legislativo em 2024 será na última sessão do ano, ou seja, 18 de dezembro. Tudo indica, mantendo-se o acordo pluripartidário, que o nome será do PSDB (Gerson Trevisan). Ele ou outro que estiver na cadeira principal da Câmara pode ter seus dias como chefe do Executivo. Isso porque, em algum momento, a prefeita Helena Hermany (PP) deve tirar férias – rotineiramente, fazia isso em janeiro –, dando lugar ao seu vice. Como, em função da Operação Controle, Elstor Desbessell (PP) está afastado, quem assume é o presidente do Legislativo. Claro que ela pode empurrar a solicitação, no aguardo do retorno de Desbessell, haja vista que o afastamento tem, inicialmente, prazo definido.
Vereador em seu sétimo mandato, Francisco Carlos Smidt (PSDB) disse, no ciclo de entrevistas com os legisladores no programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta 107,9 FM, que é pré-candidato a prefeito na próxima eleição. Repetiu o que havia afirmado em 2022, que estaria se aposentando da Câmara em 2024. A princípio, citou, a busca é pela cabeça de chapa, mas não descarta a possibilidade de compor como vice-prefeito.
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O vereador Bruno Faller (PDT) fez questão de destacar o motivo de ter votado contra o projeto que isenta pessoas em tratamento de neoplasia maligna do pagamento do IPTU, de autoria do petebista Rodrigo Rabuske. Justificando coerência, afirmou que não tinha como ser favorável, porque se trataria de um projeto considerado inconstitucional. Levou vaia do público que acompanhava a sessão. Faller esperava reação adversa, mas manteve sua posição.
Os vereadores Raul Fritsch (Republicanos) e Alberto Heck (PT) defenderam moção de repúdio ao projeto do governo do Estado, que prevê o aumento de 17% para 19,5% no ICMS. O texto está na Assembleia Legislativa e seria uma medida preventiva do governador Eduardo Leite para evitar perdas futuras no orçamento gaúcho. Entidades também têm se manifestado de forma contrária. É o caso do Sindigêneros, presidido na região por Celso Müller, que já publicou nota crítica à medida.
O prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (PDT), foi eleito presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). Os venâncio-airenses estão nas duas entidades representativas dos Vales (Amvat e Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo). Será um bom momento para trazer à região algumas medidas, que servem como força política para a conquista de objetivos coletivos. O Vale do Taquari não tem representante no Legislativo, mas parece conseguir retornos mais rápidos.
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