A triagem para o atendimento nas emergências do Hospital Santa Cruz (HSC) passará a seguir uma nova classificação de risco a partir de abril. A classicação de risco pelo Protocolo de Manchester inclui uma cor a mais, a laranja, e tem o objetivo de garantir o atendimento prioritário aos pacientes que correm risco de morte, assim como os potenciais riscos conforme as cores indicativas da classicação. O método é validado pelo Ministério da Saúde e segue as recomendações sobre a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). A nova classificação deve entrar em vigor na semana que vem, conforme a assessoria de comunicação do HSC.
O novo método de classificação de risco no HSC conta agora com as cores vermelha, laranja, amarela, verde e azul, utilizadas para orientar a prioridade do atendimento. O vermelho indica emergência, caso gravíssimo, com necessidade de atendimento imediato e risco de morte. A cor laranja é para casos muito urgentes, graves, com risco signicativo de evoluir para morte e que exige atendimento urgente. O amarelo significa urgente para casos de gravidade moderada, com necessidade de atendimento médico mas sem risco imediato. Já a cor verde é pouco urgente, para atendimento preferencial nas unidades de atenção básica.
A cor azul na classificação de risco é indicativa para casos não urgentes, com orientação para atendimento na unidade de saúde mais próxima da residência. Isso significa que o atendimento será de acordo com o horário de chegada ou serão direcionados às Estratégias de Saúde da Família ou às Unidades Básicas de Saúde. Nesta classificação incluem-se queixas crônicas, resfriados, contusões, escoriações, dor de garganta, ferimentos que não requerem fechamento, entre outros.
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A coordenação das emergências do HSC alerta, também, que as emergências do hospital não devem ser procuradas para solicitação de atestados médicos, solicitação ou renovação de receitas controladas, troca de pedidos de exames, realização de check-up, troca de sondas, chamada de especialistas ou consultas de rotina (eletivas). Estes casos podem ser resolvidos nas unidades de atendimento da rede básica de saúde.
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