A defensora pública dirigente do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (NUDDH), Aline Palermo Guimarães, apresentou, durante a reunião da Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado da Assembleia Legislativa, o relatório que traz os dados de 2022 sobre violência policial no Rio Grande do Sul.
De acordo com o portal da defensoria, foram 1.061 atendimentos. O mês com maior movimentação é agosto, e a cidade com mais registros é Porto Alegre – foram 300. Na área de abrangência da Gazeta do Sul, três municípios tiveram ocorrências. Candelária, Sobradinho e Venâncio Aires apontaram uma situação cada. Adultos são a maioria entre as vítimas, seguidos de adolescentes, pessoa privada de liberdade, em situação de rua, PcD e idoso.
A Brigada Militar é a instituição que representou maior número de relatos apontados pela Defensoria Pública. Foram 493 da Brigada Militar e 88 da Polícia Civil. Além dos dois maiores órgãos de segurança do Rio Grande do Sul, foram citados Guarda Municipal, sem apontar o município de origem, BM e Civil associadas e Susepe. O 1º Batalhão da Polícia Militar, que tem sede em Porto Alegre, foi o responsável pelo maior número de ocorrências.
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