O principal acesso de Candelária à região de Santa Cruz do Sul está bloqueado para o trânsito de veículos desde que a ponte sobre o Rio Pardo, na RSC-287, sofreu danos estruturais devido à enchente no início da semana passada. Dessa forma, o município está praticamente isolado, com dificuldades para receber mantimentos, combustível e doações.
Ao longo desta semana, a Concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr, está buscando recuperar o trecho. No entanto, segundo o Gabinete de Crise de Candelária, nenhuma obra foi feita ainda na ponte, que é a principal demanda. “Por meio da Defesa Civil, solicitamos a intervenção do 3º Batalhão de Engenharia do Exército de Cachoeira do Sul para estudar a viabilidade de uma ponte militar no local. A população precisa ir trabalhar e receber atendimento de saúde em outras cidades”, disse o coordenador do Gabinete de Crise, Flávio Karnopp. A empresa responsável pela via deve fazer uma análise na estrutura.
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A dificuldade de locomoção também afeta a economia do município, com diversos empreendimentos sem clientes que vêm da RSC-287. “Estamos vendo rotas alternativas, como pela localidade de Albardão e a RS-403. Mas sabemos que ainda são pontos alagados”, lamenta Karnopp. Um ofício solicitando auxílio foi enviado ao presidente da Assembleia Legislativa, Adolfo Brito.
Como forma de atravessar de um lado ao outro, uma ponte foi improvisada no lugar onde a cabeceira da estrutura (no sentido Santa Cruz) cedeu pela passagem das águas. Isso permite que apenas pedestres transitem por ali. Ontem, a estrutura de madeira recebeu melhorias para ter mais segurança. Quem atravessa precisa caminhar até o trevo de acesso a Linha do Rio, a cerca de 2 quilômetros. “No caso de pessoas que estão fazendo tratamento de saúde, a Sacyr está realizando o translado até o trevo”, ressalta Karnopp.
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Além da estrutura, o trecho entre os quilômetros 135 e 138 foi devastado pela enxurrada e a ponte seca está com danos. Nessa quinta, a Rota de Santa Maria iniciou a intervenção no quilômetro 136, na estrutura sobre a várzea do Rio Pardo. Para garantir a segurança no local, foram estabelecidos períodos para a travessia das pessoas no trecho: das 11h30 às 12h30, 17h30 às 18h30 e 21 horas às 6 horas.
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