Um laudo pericial emitido à Polícia Civil de Venâncio Aires nesta quarta-feira, 18, confirmou que Iara Rosângela da Silva de Ávila, que na época tinha 50 anos, morreu em decorrência de um traumatismo Craniano. Ela foi assassinada com uma pancada no crânio, além de ter uma sacola plástica enrolada na cabeça. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi cometido na noite de 31 de julho do ano passado pela ex-nora da vítima, Josiane da Silva Rodrigues, de 26 anos.
Josiane admitiu que a ex-sogra sofreu ferimentos na cabeça após ter sido derrubada no chão durante uma discussão entre elas. Em seguida, a ex-nora de Iara pegou um pedaço de madeira e bateu duas vezes na cabeça da vítima. Em seguida, Josiane verificou o pulso e constatou que a vítima estava morta. Ela então arrastou e colocou o corpo dentro da fossa da casa da própria ex-sogra, ficando ainda com o celular da vítima e enviando mensagens como se fosse a própria. Porém, o filho de Iara, Diogo Ariosto da Silva Ávila, de 26 anos, auxiliou nas investigações, afirmando que aquelas mensagens não poderiam ter sido enviadas por sua mãe, referindo-se ao teor das mesmas.
O corpo de Iara foi encontrado somente no dia 2 de maio deste ano, após longo período de investigação da Polícia Civil que desconfiava do desaparecimento repentino dela. Josiane foi liberada após o depoimento, mas caso o Ministério Público apresente a denúncia e na sequência e o Poder Judiciário aceitar, ela irá a júri popular. A pena mínima para homicídio qualificado é de 12 anos. O crime ainda tem o agravante de ocultação de cadáver.
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