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Tratamento das varizes também pode ser feito no verão; entenda

Além do desconforto estético, as varizes podem causar dor, inchaço e até mesmo feridas na pele. Também chamadas de varizes tronculares ou veias varicosas, são veias doentes, dilatadas, tortuosas e superficiais e que afetam mais as mulheres. E é justamente no verão, quando as pernas estão mais expostas, que o incômodo causado por elas se torna evidente. É nessa época que igualmente as varizes podem ser tratadas.

Conforme explica o médico angiologista Edson Lucas Colomé, de Santa Cruz do Sul, maioria das pessoas ainda acredita que não é possível fazer o tratamento nessa estação. “É preciso esclarecer a população. Não tem nenhum problema de fazer”, disse, referindo-se à escleroterapia, técnica que consiste na aplicação ou secagem de pequenos vasos através da injeção de uma solução diretamente na veia.

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“Os produtos que utilizamos na clínica permitem que haja a exposição ao sol normalmente após a escleroterapia com espuma”, acrescentou. A única recomendação, no entanto, é com relação aos casos que necessitem de cirurgia, nos quais é preciso um resguardo de cerca de 30 dias para exposição ao sol, em função da cicatrização.

Ele destaca que a escleroterapia é uma das possibilidades de tratamento e que a indicação de qual procedimento será aplicado vai variar de paciente para paciente, conforme o tipo de varizes e sua classificação. Nos casos em que o paciente apresentar apenas dor e edema, por exemplo, o tratamento pode ser apenas clínico.

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Já naqueles em que se identifica, com o uso do Doppler, que há insuficiência de veia safena e colaterais doentes, o tratamento é cirúrgico. Há, ainda, situações em que o tratamento pode ser com espuma e laser, ou seja, vai depender da individualidade de cada pessoa.

O diagnóstico de varizes ou doenças venosas é feito mediante a avaliação clínica do paciente. “São considerados os relatos dos seus sintomas e observados os aspectos dos membros inferiores. Além disso, se faz um exame minucioso por meio do Eco-Doppler colorido do sistema venoso (ultrassom vascular), que permite caracterizar a estrutura e localizar as veias e, ainda, definir qual a intervenção mais adequada”, atesta Colomé.

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Para evitar

A prevenção ainda é a melhor maneira para evitar o surgimento das varizes. Mesmo que alguém da sua família as tenha, não faça disso uma desculpa para não mudar seus hábitos e diminuir o risco de também desenvolver essa condição. Entre as dicas sugeridas para evitar o surgimento estão:

  • Levar uma vida saudável com alimentação e exercícios físicos regulares;
  • Evitar o uso de hormônios;
  • Evitar o uso de salto alto por grande permanência de tempo;
  • Usar contenção elástica durante a gravidez;
  • Hidratar a pele;
  • Visitar regularmente o angiologista;
  • Realizar tratamento precoce para evitar complicações mais graves, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

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Sobre a escleroterapia

É um procedimento relativamente simples, não invasivo e que consiste na injeção de uma solução diretamente na veia. Essa solução faz com que a veia colapse e feche, forçando o sangue a se redirecionar para veias saudáveis. A veia fechada é reabsorvida no tecido local e eventualmente desaparece.

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A escleroterapia também pode ser realizada com laser, quando o feixe de luz do laser atinge a veia e aumenta a temperatura local, a ponto de ebulição, fechando o vaso por causa do calor. Na maioria das vezes é feita com fins estéticos. Quando os vasinhos vermelhos fecham, o aspecto da pele melhora.

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Causas e sintomas

As varizes podem ser tronculares e ter relação com a insuficiência da veia safena ou então ser microvarizes ou varicoses, cuja preocupação é mais estética. As causas, todavia, não são completamente conhecidas, mas se estima que possam ser resultantes de diversos fatores, como a hereditariedade ou ainda o uso de hormônios, gestação ou atividades que exijam permanência em pé.

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Já os sintomas podem variar desde dor e peso nas pernas até cãimbras, formigamento, inchaço, calor e coceira nas pernas. Colomé observa que todas essas queixas são mais frequentes em dias quentes, no fim do dia e após longas horas de pé.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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