Para atender as prioridade do Estado, ao analisar e apontar as prioridades de atuação conjunta focadas na solução de problemas, indicando as providências cabíveis para o desenvolvimento da intermodalidade e aperfeiçoando a matriz produtiva, o secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, publicou a Portaria nº 55/2015, criando um grupo de trabalho para tratar de questões referentes aos modais ferroviário e hidroportuário no Estado, eliminando os gargalos. A primeira reunião do grupo de trabalho Ferroviário e Hidroportuário ocorre no início de novembro, na Secretaria dos Transportes.
Coordenado pela Secretaria do Trabalho, o grupo terá representantes da Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG), Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio), das Indústrias (Fiergs), da Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI) e da empresa Rumo ALL. Além disso, no decorrer dos trabalhos, para contribuir em algum tema específico, a coordenação convidará representantes de outros órgãos, entidades da administração pública e de organizações das entidades civis para participar das reuniões.
As condições de conservação das ferrovias gaúchas e a configuração da rede ferroviária apresentam deficiências que limitam a sua utilização. O traçado construído no passado em função das características geopolíticas, a topografia e a hidrografia fizeram com que, historicamente, o centro ferroviário do estado ficasse próximo da cidade de Santa Maria e não houvesse uma ligação direta por trem entre Porto Alegre e o Porto de Rio Grande, bem como apresenta outros trechos que funcionam apenas em época de safra e concentram sua atuação no transporte de granéis agrícolas para exportação.
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Quanto ao modal hidroportuário, o Estado é beneficiado por sua extensa malha hidroviária, com importância estratégica no desenvolvimento da navegação interior e aproveitamento do potencial das vias navegáveis. São três portos marítimos: Rio Grande, Porto Alegre e Pelotas, e três portos fluviais: Estrela, Cachoeira do Sul e Rio Pardo. Alguns com características que permitem a intermodalidade.
A adequação dessa infraestrutura é fundamental para o desenvolvimento econômico, especialmente no caso do Rio Grande do Sul, em função de sua posição geográfica distante dos principais mercados consumidores do Brasil e exterior, aumentando os custos de transporte e logística, tendo em vista a característica de transporte de produtos com valor agregado.
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