Transporte coletivo sofre com os efeitos da pandemia

4 anos atrás

O transporte coletivo de passageiros segue enfrentando dificuldades por conta da pandemia de Covid-19. Mesmo com a flexibilização do funcionamento do comércio e mais pessoas nas ruas, os efeitos da diminuição no número passageiros ainda são sentidos pelas empresas. “Em relação às primeiras semanas de maio houve um pequeno aumento na procura, mas ainda está longe do que era antes”, diz Zaqueu Forgiarini, gerente do Consórcio TCS.

Com uma queda de mais de 70% no faturamento, o transporte urbano de Santa Cruz do Sul corre o risco de entrar em colapso caso a redução de passageiros se prolongue. “Não está descartada a possibilidade de não conseguirmos honrar nossos compromissos com funcionários e fornecedores, especialmente os de combustível”, diz Zaqueu.

Ainda em abril, o TCS enviou um requerimento à Prefeitura solicitando medidas para auxiliar no enfrentamento da crise. Até o momento, segundo a gerência do consórcio, nada foi feito pela Administração Municipal. Em forma de teste, as linhas Bonfim– São Luís e Esmeralda–Santo Antônio voltaram a operar nesta semana e poderão ser mantidas ou novamente desativadas, conforme o resultado.

Em relação aos ônibus intermunicipais, a Rodoviária de Santa Cruz do Sul registrou aumento na procura por passagens no mês de maio, comparado com abril. Segundo a gerente Evelise Mayer, houve retomada de aproximadamente 30%, mas o número de passageiros ainda fica distante do que era registrado antes da pandemia. No mesmo período, a Viação União Santa Cruz teve um aumento de 10% no número de passageiros e permanece atuando com linhas e horários reduzidos.

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Com o modelo de distanciamento controlado adotado pelo governo do Estado, as linhas intermunicipais estão autorizadas a operar com 75% da capacidade máxima e as poltronas só podem ser divididas por pessoas que moram na mesma casa. O transporte interestadual segue proibido.

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