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DEPOIS DA ENCHENTE

Trânsito está liberado nas rodovias da região; confira a situação de cada uma delas

Em Venâncio Aires, desvios laterais permitem passagem normal em Mariante

Em Venâncio Aires, desvios laterais permitem passagem normal em Mariante

Depois de mais de 30 dias sofrendo com interrupções em várias estradas e rodovias, a mobilidade do Vale do Rio Pardo voltou a um estado mais próximo da normalidade na noite de sexta-feira, 7. Isso porque a Rota de Santa Maria, concessionária responsável pela RSC-287, concluiu os reparos emergenciais e liberou o trânsito em toda a extensão da principal via de ligação entre os municípios da região.

Em Venâncio Aires, na localidade de Mariante, a empresa construiu desvios laterais nos locais onde a erosão destruiu partes da pista. Essas estruturas, de caráter provisório, serão usadas enquanto o traçado original é recuperado. O mesmo ocorreu em Candelária, no trajeto entre o acesso a Linha do Rio e a ponte sobre o Rio Pardo, que recebeu uma nova cabeceira e galerias para o escoamento da água. Em Paraíso do Sul, após Novo Cabrais, outro desvio permite a passagem sobre o Arroio Barriga.

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O único ponto onde há sistema de pare e siga é próximo a Santa Maria, onde o Exército construiu uma ponte sobre o Arroio Grande. Nos demais trechos, não há nenhum tipo de bloqueio e o trânsito flui normalmente para veículos leves, com velocidade limitada a 40 quilômetros por hora. Os caminhões com carreta do tipo bitrem não podem trafegar pelos desvios e devem buscar rotas alternativas para chegar aos seus destinos.

Como estão os acessos na região

Ponte recebeu nova cabeceira, galerias e recuperação da pista danificada
Ponte recebeu nova cabeceira, galerias e recuperação da pista danificada

No fim da tarde de sexta-feira, 7, a concessionária Rota de Santa Maria liberou o trânsito no trecho da RSC-287 em Vila Mariante. Naquela região, cerca de 5 quilômetros de pista foram parcial ou totalmente destruídos pela força das águas. Para possibilitar o tráfego, a empresa construiu desvios provisórios pelas laterais e que serão utilizados enquanto decorrem as obras de reconstrução do traçado original. O trânsito flui normalmente e não há bloqueios nesse trecho, apenas redução de velocidade.

Também na RSC-287, em Santa Maria, o Exército construiu uma ponte sobre o Arroio Grande, no mesmo local da antiga estrutura que foi levada pela água. Apesar da capacidade de carga de 80 toneladas, há sistema de pare e siga e é permitida a passagem de somente um veículo por vez. Com isso, não há interrupção no tráfego, mas devido ao bloqueio parcial longas filas costumam se formar, em ambos os sentidos, naquela região. A orientação é iniciar a viagem com antecedência.

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Ainda na RSC-287, no trecho entre Paraíso do Sul e Novo Cabrais, um desvio lateral sobre o Arroio Barriga também foi liberado pela concessionária no início da noite de sexta-feira. O trânsito flui normalmente e não há nenhum tipo de bloqueio. Os condutores, entretanto, precisam ter atenção redobrada e respeitar o limite de velocidade, tendo em vista que os desvios, de caráter provisório, não possuem acostamento e nem proteções laterais para prevenir eventuais acidentes.

Um dos pontos mais críticos da RSC-287, a ponte sobre o Rio Pardo, em Candelária, teve a passagem liberada no fim da manhã de sexta-feira. Para tanto, a Rota de Santa Maria construiu uma nova cabeceira provisória para a estrutura e também restaurou cerca de 3 quilômetros de pista – entre a estrutura e o acesso a Linha do Rio – que haviam sido parcialmente destruídos pela erosão. Não há bloqueios na pista. e o trânsito flui normalmente com redução de velocidade.

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Com a liberação da RSC-287, a rota alternativa pelas ERS-403 e ERS-410 para chegar a Candelária e Cachoeira do Sul perdeu importância. Ainda assim, é válido ressaltar que a ponte sobre o Rio Pardo segue recebendo intervenções nas cabeceiras e a pista da 403, parcialmente destruída pela erosão, está sendo recuperada. A passagem é alternada por sistema de pare e siga e em função disso podem se formar longas filas de veículos, sobretudo nos horários de maior movimentação.

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Mesmo com todos os problemas resultantes da cheia histórica do Rio Taquari, a passagem para municípios como Encantado, Muçum e Roca Sales está liberada a partir de Lajeado. Há trechos com lentidão em razão das condições precárias da ERS-129 e o grande número de veículos, bem como o sistema de pare e siga. Ainda assim, o único impedimento que pode ser enfrentado pelos condutores é o do tempo. A orientação é sair com antecedência em caso de compromisso com hora marcada.

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Na RSC-153, a enxurrada provocou diversos deslizamentos, quedas de rochas, buracos e diversos outros problemas. Não há nenhuma interrupção para a passagem de veículos – sem limitação de tamanho ou peso – em nenhum ponto da rodovia. Os diversos problemas, contudo, exigem que os motoristas reduzam a velocidade e dirijam com muita atenção e cautela, sobretudo durante a noite. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) trabalha para recuperar a pista e a sinalização.

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A ERS-130 foi uma das rodovias mais afetadas pelas enxurradas. O trecho que liga Vila Mariante a Cruzeiro do Sul possui dois pontos de interrupção devido aos danos provocados na pista. Mais adiante, na ligação de Lajeado a Arroio do Meio, a ponte foi levada e não há passagem para veículos, somente para pedestres por meio das passadeiras montadas por militares do Exército. Já foi assinada a ordem de início das obras da nova estrutura, que deve ficar pronta em seis meses.

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A queda da ponte na BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, bloqueou totalmente o trânsito na região. A previsão é de que nos próximos dias o Exército construa uma estrutura provisória, semelhante à colocada em Santa Maria, para liberar a passagem de veículos. Para ir à Região Metropolitana, os motoristas devem optar pela ERS-122 e BR-116, no trajeto que passa por Farroupilha, Bom Princípio, Portão e São Leopoldo até conseguir ingressar na Freeway.

Deslocamento a Porto Alegre

Em Candelária, trânsito foi liberado e flui normalmente na ponte do Rio Pardo
Em Candelária, trânsito foi liberado e flui normalmente na ponte do Rio Pardo

Com toda a RSC-287 liberada, os motoristas não encontram mais dificuldades para chegar a Porto Alegre e às demais cidades da Região Metropolitana. É possível, inclusive, escolher se a ida será pela BR-116 ou pela BR-448. Para aqueles que preferem as rotas alternativas, a BR-290 está fluindo normalmente, bem como o trajeto pelas ERS-405, 244 e 401, com deslocamento por Vale Verde, General Câmara, São Jerônimo e Charqueadas.

Suspensa desde que os primeiros bloqueios começaram na RSC-287, a cobrança dos pedágios também será retomada a partir deste domingo pela concessionária Rota de Santa Maria. O governo do Estado havia estabelecido a liberação integral da rodovia como critério para permitir a retomada do serviço.

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