Durante a apuração policial deflagrada no dia da apreensão de mais de uma tonelada de maconha no mês passado em Vera Cruz, descobriu-se que o Chevrolet Equinox preto usado para transporte dos entorpecentes tinha sido roubado em 26 de janeiro deste ano, na cidade de Toledo, no interior do Paraná. Os criminosos, então, teriam clonado a placa para não apontar em sistemas de segurança ou acusar que era um veículo oriundo de crime. Três automóveis, sendo um Hyundai i30 prata, um Volkswagen Fox prata (que tentou o resgate da droga) e um Fiat Siena prata estavam sendo os “batedores”, que verificavam a existência de alguma barreira policial e abriam caminho para o Equinox.
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Monitorado, o veículo veio em trajeto projetado do Paraná, passou por Soledade, Barros Cassal, seguiu pela RSC-153 e chegou em Vera Cruz pela ERS-412, onde, no trevo, entrou na cidade para tentar escapar da PRF. Por isso, acessaram o primeiro terreno, à esquerda, onde ficaram escondidos, sendo localizados depois pela Brigada Militar. Boa parte do automóvel foi modificado.
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As janelas haviam sido pintadas com um tipo de tinta spray refletiva, de cor preta, de modo que não dava para enxergar o interior. Os bancos traseiros também estavam rebatidos, e toda a droga estava escondida sobre um pano preto. O estepe foi retirado para colocar mais pacotes. Dentro do automóvel, ainda foram apreendidas quatro placas clonadas. Uma análise foi realizada pelo IGP para buscar fragmentos de impressões digitais do motorista nos lugares em que ele teve contato.
Entre as poucas revelações já feitas sobre este caso, o delegado regional Luciano Menezes afirmou à Gazeta que tanto essa tonelada como a segunda maior apreensão da região, de 750 quilos, feita em 4 de julho pela Draco em um sítio de Linha Felipe Nery, interior de Santa Cruz, pertencem a um mesmo traficante, santa-cruzense, apenado.
Sua identidade, no entanto, é mantida sob sigilo. Mesmo com ele preso, conforme Menezes, os subordinados seguem operando o tráfico na rua. Os entorpecentes apreendidos nas duas ações, que representaram prejuízo de cerca de R$ 7 milhões para o tráfico local, seriam para abastecer tanto as bocas de fumo do Vale do Rio Pardo como de cidades de outras regiões do Estado.
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