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Trajes típicos das soberanas representam a união de povos; confira

A cerimônia que apresentou as principais atrações da edição de 30 anos da Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), nessa quinta-feira, 18, também levou ao público a revelação dos trajes típicos das soberanas, rainha Daiara Stein e princesas Gabriela Hantt e Nayara Simões. As peças serão usadas pelo trio a partir de agora em todos os compromissos de divulgação e representação da Festa com sabor do Rio Grande.

O traje típico, em sua essência, representa a identidade de uma cultura. Segundo a idealizadora, a designer de moda Deise Dessbesell, para esses modelos ela buscou inspiração na história do chimarrão e em elementos das edições anteriores da Fenachim, resgatando um pouco dos 30 anos da festa. “Procurei aplicar um mix de elementos das vestimentas gaúcha e indígena, buscando a união dos povos. Meu foco foi criar algo luxuoso, porém confortável e resistente, pois serão usado em diversas ocasiões”, afirma.

Para a designer, o principal destaque ocorre quando as soberanas estão em formação do trio (princesa, rainha e princesa), evidenciando as cores da bandeira do Rio Grade do Sul. O traje da rainha, de acordo com a idealizadora, representa o chiripá, remetendo à peça tradicional do gaúcho e à bagagem de aprendizados que as soberanas carregam consigo durante e após a festa. Traz um bordado representando folhas frutos da erva-mate. Já as princesas representam o povo indígena que deu início à cultura da erva e, consequentemente, do chimarrão. A faixa de couro trançado na cabeça remete ao cocar indígena. A saia de camurça indica o saiote utilizado nas antigas tribos.

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Sobre as cores, o branco foi escolhido para representar a paz que habita uma roda de chimarrão. “O marrom é a terra que semeia a erva-mate. E temos ainda a bandeira do Estado presente nos laços de cada soberana, quando se encontram uma ao lado da outra”, conclui Deise.
A coordenadora da Comissão Social da Fenachim 30 Anos, Michele Assmann Bersch, diz que a apresentação dos trajes marca o início de uma nova etapa. “Os trajes são lindos, realçam a beleza e a presença das nossas soberanas e representam muito bem a cultura que a Fenachim transmite. Certamente são uma parte importante desta intensa fase de divulgações, viagens e compromissos sociais que se inicia agora”, avalia.

CONFECÇÃO

Os trajes foram confeccionados pelo Atelier da Puchullu e Center Tecidos, em Santa Cruz, sob a coordenação da estilista Joana Tornquist, que auxiliou o desenvolvimento de detalhes técnicos por sua experiência com trajes de soberanas. “O trabalho foi extremamente manual, rico em detalhes e técnicas artesanais, como macramê, arabescos com pontos retor, astes e, atrás, preenchidos com bordados de pedrarias nobres, com vidrinhos e cristais Swarowsky”, conta Joana. Na visão dela, são detalhes que, unidos ao conceito da criação, criam um conjunto de obra único, glamouroso e típico.

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Os trajes sociais serão apresentados no dia 19 de março, no baile promovido pela Fenachim 30 Anos em parceria com a Sociedade Olímpica Venâncio Aires (Sova). O projeto é assinado pela estilista Andrea Colombo Hourneaux de Moura, também com confecção da estilista Joana Tornquist. 

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