Celso Roth declarou que o time fez contra o Atlético-MG uma de suas melhores apresentações. Concordo, mas o problema é o conjunto da obra. Antes, havia perdido para Vitória e América-MG (lanterna), numa oscilação que não garante boas atuações nos jogos subsequentes. No papel, existem times piores para cair, mas o que decide é o resultado de campo. E estes não acontecem, seja contra grande ou pequeno, dentro ou fora de casa. As rodadas vão passando, os pontos em disputa vão diminuindo e, assim, vai se exaurindo a possibilidade de sair do atoleiro. Tragédia à vista!!!!
Calculadora?
Quando a máquina de calcular passa a ser o instrumento mais importante dentro do vestiário, é porque a água já subiu acima do nariz. Desespero puro. Leio que basta (!!!) ao Inter vencer as seis partidas em casa que não cai. Fácil, né? Venceu só um jogo no segundo turno e daqui para a frente vencerá seis? O Inter tem 33% de aproveitamento em todo o campeonato e terá que fazer 56% nos jogos que restam. Fácil, né? Não digo que é façanha impossível, mas não dá para o torcedor achar que a situação será resolvida como que num passe de mágica.
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Acreditar e secar
A classificação incrível contra o Atlético-PR na Copa do Brasil e a vitória (minguada) sobre a Chapecoense deram um novo ânimo ao Grêmio. No Brasileirão, “a esperança é a última que morre” com relação ao G-4. Na Copa do Brasil, o sorteio foi amargo ao designar o Palmeiras como adversário. Mas, como é decisão em tiro rápido, tudo pode acontecer. O que tranquiliza os gremistas é que o pior que pode acontecer é justamente não acontecer nada. É provável que estejam mais concentrados na “secação” ao Inter!
Empolgante
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Não resta dúvida de que a qualidade técnica do Brasileirão é baixa se comparada com as principais ligas da Europa. Mas, como emoção, o nosso campeonato este ano não deixa nada a desejar aos melhores do Velho Mundo. Na ponta de cima, temos três candidatos ao título (talvez quatro) e, na de baixo, dois gigantes (Inter e Cruzeiro) em desespero e um (São Paulo) ainda brigando contra a correnteza. Na luta pela Libertadores do ano que vem, temos 12 candidatos. Diversão e emoção é o que não faltará até o final.
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