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Tragédia em Petrópolis contabiliza 217 mortos

A tragédia provocada pelo temporal em Petrópolis, no Rio de Janeiro, no dia 15 de fevereiro, provocou, até a manhã desta sexta-feira, 25, a morte de 217 pessoas, sendo 128 mulheres e 89 homens. Entre as vítimas, 42 são menores. Os corpos foram levados para o Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC). Segundo a Secretaria de Estado da Polícia Civil do Rio (Sepol), 203 corpos foram identificados e liberados. Outros sete não identificados receberam liberação mediante coleta de material genético e ordem judicial.

Ainda conforme a Sepol, o PRPTC recebeu 16 fragmentos de corpos, sendo que nove já foram liberados. Até o momento, há registro de 33 desaparecidos comunicados à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). “A instituição reforça que, a partir de sábado, 26, a coleta de material genético de familiares de vítimas vai ocorrer exclusivamente no PRPTC, sendo desmobilizado o posto no clube Petropolitano”, informou a secretaria.

Buscas

O 11º dia de buscas em Petrópolis começou com as operações noturnas de limpeza urbana realizadas pela Prefeitura. No trabalho, são empregadas mais de 40 máquinas de grande porte para a remoção de entulhos e barreiras das vias do Centro da cidade e do Alto da Serra, duas das áreas mais atingidas pela tragédia. “O objetivo das operações é agilizar os serviços, causando o menor impacto possível no trânsito da cidade”, disse a prefeitura.

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Para o prefeito Rubens Bomtempo, o trabalho noturno tem sido mais eficiente, o que permite avançar na recuperação da Cidade Imperial. “Para entrar com as carretas no centro ou no Alto da Serra durante o dia é preciso dar um nó no trânsito. Além disso, cada carreta leva umas três, quatro horas, para chegar ao aterro da Fazendinha (próximo à Rodoviária do Bingen) ou ao de Pedro do Rio. Com isso, eu consigo fazer uma ou duas viagens por dia. Trabalhando à noite, faço quatro ou cinco viagens, e sem causar transtornos no trânsito”, afirmou o diretor-presidente da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, Léo França.

Abrigos

A prefeitura informou que, até o momento, 887 pessoas estão abrigadas nos 13 pontos de apoio instalados em escolas da rede municipal de educação e no Colégio Estadual Rui Barbosa.

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Heloísa Corrêa

Heloisa Corrêa nasceu em 9 de junho de 1993, em Candelária, no Rio Grande do Sul. Tem formação técnica em magistério e graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo. Trabalha em redações jornalísticas desde 2013, passando por cargos como estagiária, repórter e coordenadora de redação. Entre 2018 e 2019, teve experiência com Marketing de Conteúdo. Desde 2021, trabalha na Gazeta Grupo de Comunicações, com foco no Portal Gaz. Nessa unidade, desde fevereiro de 2023, atua como editora-executiva.

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Heloísa Corrêa

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