O tradicionalista e folclorista Paixão Côrtes morreu aos 91 anos nesta segunda-feira, 27. Um dia de luto para o Rio Grande do Sul, que perdeu um defensor da cultura regional e responsável pelo resgate da identidade gaúcha por meio de pesquisa histórica.
Para o tradicionalista Antônio Pereira dos Santos, a morte de Paixão Cortes pode ser descrita como uma “perda irreparável” para o tradicionalismo no Rio Grande do Sul. Santos explica que o tradicionalista era o último membro vivo do grupo que fundou o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG). “A primeira chama crioula foi transportada por ele, em 1947. Paixão Côrtes e um grupo de cavalarianos criaram a chama, a partir de uma centelha do fogo da Pátria”, recorda.
LEIA MAIS: Rio Grande do Sul perde Paixão Côrtes aos 91 anos
Publicidade
O apresentador do programa Alma Gaúcha, da Rádio Gazeta AM 1180, diz que Paixão era o maior ícone da cultura do Estado. “Será uma Semana Farroupilha de Luto, luto a Paixão Côrtes, um dos pais do tradicionalismo gaúcho.”
Para o coordenador da 5ª Região Tradicionalista, Luiz Clóvis Vieira, todo o Estado estará de luto. O legado de Paixão Cortes deve ser medido por toda a pesquisa dele realizada em cima dos usos e costumes do Rio Grande do Sul. “Nossa missão a partir de agora é garantir que este trabalho irá continuar, e que nós iremos honrar a luta de Paixão Côrtes até o último dos dias”, destaca.
Publicidade
This website uses cookies.