Na última sexta-feira, o Brasil e outros países comemoraram o Dia do Trabalho ou do Trabalhador. A data lembra o 1º de maio de 1886 quando, em Chicago (Estados Unidos), uma manifestação de trabalhadores acabou em mortes, após enfrentamento com a polícia. No Brasil, é feriado desde 1924, por decreto do presidente Arthur Bernardes.

Nas décadas de 1930 e 40, nos governos de Getúlio Vargas, a data passou a ter grande relevância, pois era o dia em que ele divulgava a criação de leis e benefícios trabalhistas. Em 1º de maio de 1940, por exemplo, instituiu o salário mínimo. E, no ano seguinte, criou a Justiça do Trabalho.

Foi Getúlio quem propôs que o feriado fosse chamado de Dia do Trabalhador e não de Dia do Trabalho como ocorria (e ainda ocorre em circunstâncias ideológicas). A data conta sempre com o incentivo de sindicatos e de entidades que prestam algum tipo de assistência ao trabalhador, como é o caso do Sesi, Sesc e outros. 

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Doze anos após o início das comemorações, o município ganhou seu primeiro sindicato. Em 16 de dezembro de 1936, foi fundado o Sindicato Operário Metalúrgico de Santa Cruz do Sul. Seu primeiro presidente foi Luitpold Adolpho Mueller.

Em 15 de outubro de 1948, nasceu a segunda entidade, que foi o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo. Sua origem foi a Associação dos Funcionários da Companhia Brasileira de Fumos em Folha (atual Souza Cruz). Seu primeiro presidente foi Hugo Müller.

Depois de funcionar em salas alugadas, em 1957 o presidente Roberto Hartungs adquiriu o terreno para a sede própria. E a entidade obteve, com o governador Leonel Brizola, a estrutura de uma “brizoleta” (escolinha de madeira) que foi transformada na primeira sede do atual Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e da Alimentação. 
 

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Foto: Divulgação
Trabalhadores de Santa Cruz iniciaram cedo a organização sindical | Foto: Arquivo de Luiz Kuhn

 

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