A sessão ordinária desta segunda-feira, 30, da Câmara de Vereadores de Sobradinho, teve dois projetos de lei aprovados por unanimidade, mas ficou marcada pelas presença de um grupo de mais de 10 cortadores de pedra e calceteiros do município, assunto que dominou os debates e discursos dos parlamentares.
Os trabalhadores reivindicam que a Prefeitura utilize as pedras basalto produzidas nas pedreiras para a pavimentação das 18 ruas da cidade, com recursos federais. Entretanto, o Executivo fazer este serviço utilizando bloquetes de concreto adquiridos por meio de licitação, o que vem gerando preocupação do grupo.
Os vereadores – incluindo os da situação – abraçaram a causa e declararam apoio aos cortadores de pedra, prometendo pressionar o prefeito Maninho Trevisan para mudar de ideia. Na manhã desta terça, 31, haverá reunião na Prefeitura, onde buscarão uma solução para a reivindicação.
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Um dos manifestantes presentes na sessão, Roberto Carlos Machado salientou que há mais de 20 calceteiros e 35 cortadores de pedra atuando em Sobradinho, e que estes e suas famílias podem ser prejudicados com a medida do Executivo. Atualmente, há apenas uma pedreira legalizada no município, em Linha Campos.
Dois projetos aprovados
Com a questão das pedras dominando a sessão, a votação de dois projetos de lei ficou em segundo plano. As duas propostas se referem a contratação emergencial de dois facilitadores para o Cras Nascer do Sol, sendo um para oficina pedagógica e outro para oficina de horta.
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Outros projetos de lei baixaram para estudos nas comissões. Entre eles, está o projeto de lei nº 112, que trata do orçamento do município para o ano de 2018. Também foi baixada a proposta que cria o Projeto Vereador Mirim, apresentada pela vereadora e presidente do Legislativo, Maxcemira Trevisan. A ideia é que as sessões ocorram nos dias 4 e 18 de dezembro.
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