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INVESTIGAÇÃO

Tortura e ligação de mulher: o que a polícia apura em caso de médico santa-cruzense encontrado morto

Corpo do médico foi encontrado em casa alugada | Foto: Dourados News

Com mãos e pés amarrados com fios de televisão e carregadores de celular, sobre a cama de uma casa alugada em uma região periférica da cidade de Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul. Foi dessa forma que o corpo já em estado de decomposição do médico santa-cruzense Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi localizado pelas forças de segurança na manhã dessa quinta-feira, 3.

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Gabriel foi encontrado morto | Foto: Reprodução

Dourados fica a 230 quilômetros da capital Campo Grande, e a 120 de Ponta Porã, que faz divisa com a cidade de Pedro Juan Caballero, do Paraguai. Formado em Medicina há cinco meses na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), o santa-cruzense trabalhava no Hospital Cassems, Hospital da Vida (HV) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), todos na cidade. Colegas de trabalho afirmaram que Gabriel desapareceu na sexta-feira, 28 de julho.

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Desde então ele vinha sendo procurado, inclusive com pedido de auxílio via redes sociais. Segundo as primeiras apurações, o cadáver apresentava sinais de tortura. A morte teria sido provocada por estrangulamento. O corpo foi descoberto após uma mulher sentir um forte odor vindo da residência vizinha, que fica na Rua Clemente Rojas, no Bairro Vila Hilda. Ela acionou a Polícia Militar local, que compareceu na residência e identificou o homem.

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“Na noite de quarta, eu estava varrendo o corredor, vi um monte de moscas ali perto e senti um cheiro perto de uma janela do banheiro”, disse a mulher à imprensa de Dourados. A moradora ainda relatou à polícia que o veículo de Gabriel, um Hyundai HB20 cinza, estava estacionado em frente ao imóvel desde quinta-feira da semana passada, dia 27 de julho. Um boletim de ocorrência foi registrado pela família na quarta-feira. Policiais estiveram no apartamento dele, mas o local estava vazio.

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Polícia esteve na cena do crime | Foto: Dourados News

As redes sociais de Gabriel também foram desativadas. O local onde o corpo foi encontrado havia sido alugado há 15 dias por duas pessoas, ainda não identificadas. Algumas informações dão conta de que Gabriel teria recebido a ligação de uma mulher no dia 27 de julho, com quem ele poderia estar se relacionando. Ela seria moradora de Ponta Porã. O delegado Erasmo Cubas, que responde pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) do 1º Distrito Policial de Dourados, disse que ainda é cedo para garantir uma linha de investigação, mas apurações vêm sendo realizadas para identificar as circunstâncias.

“Havia algumas especulações, mas nada concreto. Identificamos que o veículo dele não havia saído de Dourados, após ter retornado de Ponta Porã. O homicídio não é recente. Pelos vestígios deixados no local, isso ocorreu há quatro dias ou até um pouco mais”, disse Cubas em coletiva à imprensa local. Há relatos de que o imóvel onde estava o corpo era utilizado por criminosos como ponto de tráfico e prostituição. Dentro da casa, foram encontradas manchas de sangue na parede e dentro de sacolas plásticas. O HB20 foi periciado e o jaleco, a carteira e outros documentos do médico foram analisados.

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