O Torneio de Eisstocksport realizado na 39ª Oktoberfest é internacional, ao contar com a presença das delegações da Alemanha, Áustria e Paraguai. Ao todo. são 20 equipes inscritas. A opinião dos participantes é unânime: Santa Cruz do Sul é uma cidade bonita e bem organizada, com uma festa que proporciona muita alegria e diversão.
Da cidade de Limpio, nos arredores de Assunção, o paraguaio Michael Rietzler Krones, de 28 anos, explica que veio pela primeira vez para o evento santa-cruzense, mas que a delegação nacional marca presença desde 2013. Apesar da colonização germânica ter sido de poucas famílias no país vizinho, a cultura é mantida viva pela reunião do descendentes em três clubes, onde há prática do Eisstocksport. Para a Oktoberfest, o grupo conta com 11 jogadores. Além de edições da Copa América, os paraguaios também já estiveram em Mundiais. Michael foi um dos integrantes do time em 2018, na Áustria.
Viena, capital austríaca, é o local de residência da jogadora Gerlinde Unger, de 62 anos. Entre representantes da Áustria e Alemanha, são 14 participantes. Antes de chegar a Santa Cruz do Sul, as delegações estiveram no Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu, para apreciar as belezas naturais de alguns pontos turísticos do Brasil. Gerlinde gostou de Santa Cruz e espera retornar. Na segunda-feira, 14, os visitantes irão visitar os demais clubes da modalidade no Rio Grande do Sul.
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Max Moritz elogia safra de atletas e organização brasileira
Um dos jogadores presentes, que veio ao Brasil pela quinta vez, é o alemão Max Moritz, que integra o time da Alemanha. Ele foi diretor técnico da Federação Internacional de Eisstocksport por mais de 20 anos, uma das maiores referências mundiais, e já foi campeão alemão em 1998. Moritz é uma autoridade no esporte e mantém uma amizade muito grande com os brasileiros.
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“Os brasileiros são top em organização e estrutura. E, além disso, aqui se vê muitos jovens praticando o stock, o que dificilmente se vê em outros países. Acredito que o jogo brasileiro tenha tudo para evoluir muito nos próximos anos”, analisou.
Moritz destaca que fez questão de vir ao Brasil este ano – e trazer uma comitiva de jogadores – por causa da data marcante, que é a celebração dos 200 anos de imigração alemã. “O Brasil é um País muito especial para a modalidade, desde que o René Emmel trouxe este esporte para cá. Se desenvolveu muito e, quando ele faleceu, tínhamos o receio de que o stock iria cair em decadência. Mas pelo contrário, o Sérgio Böhm conseguiu mobilizar o grupo e fortalecer o esporte aqui”, observa.
Max Moritz salienta que o Eisstocksport é muito praticado na Alemanha, com milhares de atletas. Há canchas no asfalto, no piso e no gelo. A ideia da Federação Internacional de Eisstocksport é que o esporte esteja na próxima Olimpíada. “Temos uma conversa que vem avançando com os franceses, que sediaram a última edição e também com o Comitê Olímpico Internacional, para que isso se torne possível”, disse. No último Mundial houve a presença de representantes de 26 países, enquanto que o esporte é praticado em 85 países em todo o mundo.
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Programação
12/10
9 às 12h – Equipe Feminino – Turno
13 às 18h – Equipe Masculino – Turno
18 às 20h – Final Individual Feminino*
20 às 22h – Final Individual Masculino*
22h – Premiação
*Classificam-se os seis melhores e levam os pontos para final
13/10
10h às 12h – Desfile Oktoberfest
12 às 13h – Almoço
13 às 15h30 – Equipe Feminino – Returno
15h30 às 19h – Equipe Masculino – Returno
20h – Finais por equipe, se possível
21h30 – Premiação e encerramento
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