Sentir tontura pode ser um sinal de que tem algo errado com a saúde. O termo tontura é usado para definir duas situações diferentes: uma é a sensação de estar prestes a desmaiar ou perder a consciência, outra é a definição para vertigem, que é a sensação de que o entorno está girando ou a pessoa está se movendo, quando na realidade não está. Também pode vir acompanhada de perda de equilíbrio, náuseas ou vômito.
Em geral, essa sensação é passageira e está relacionada a condições pouco graves, como ficar muito tempo sem se alimentar. Porém, quando a tontura persiste por vários dias, pode até mesmo indicar a presença de doenças como labirintite, enxaqueca, anemia, hipoglicemia ou problemas na pressão arterial. Para descobrir qual a causa, é importante buscar um médico, que pode ser clínico geral, otorrinolaringologista ou neurologista, que vai pedir alguns exames e identificar a origem do sintoma.
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Para ajudar no tratamento
A fisioterapeuta Eliane dos Santos de Oliveira, da Clínica Antonio’s, atesta que a Reabilitação Vestibular é uma técnica que busca eliminar os sintomas de tontura e náuseas causados por algum distúrbio no ouvido interno ou até mesmo problemas posturais. Ela é indicada para casos de labirintite, vertigem postural paroxística benigna (VPPB) e aparecimento de tonturas sem causa definida. É um tratamento complementar, não invasivo, baseado em um grupo de exercícios personalizados que, em conjunto com uso de medicamentos quando indicados, modificações dos hábitos de vida e orientação alimentar, tem o objetivo de reduzir os sintomas de tontura e promover a recuperação do equilíbrio corporal.
Eliane explica que o tratamento é indicado para qualquer idade, inclusive para crianças, porém é mais comum entre os idosos. “Os atendimentos são individuais e duram em torno de uma hora. No primeiro atendimento, é realizada uma avaliação detalhada e uma série de testes para descobrir em que local do labirinto (ouvido interno) se encontra o problema. Após, o tratamento é planejado. Os exercícios propostos são diferentes para cada caso.” O tratamento baseia-se em manobras específicas para cada caso, além de exercícios direcionados de repetição, selecionados de acordo com as queixas do paciente e a alteração funcional.
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Entendendo as causas da tontura
- Labirintite
A doença é mais comum em idosos, mas qualquer pessoa – principalmente as mais estressadas ou com histórico de doenças respiratórias – podem desenvolver a labirintite. Trata-se de uma inflamação no labirinto, uma parte do ouvido responsável pela audição e pelo equilíbrio e, por isso, causa tontura. - Enxaqueca
Pessoas com enxaqueca têm mais sensibilidade a luzes, barulho, cheiros, mudanças climáticas e movimento. Por isso, além das dores de cabeça intensas e enjoo, quem tem essa doença também pode sentir vertigens frequentes. - Hipoglicemia
A hipoglicemia é a queda de açúcar no sangue e pode causar tonturas, mal-estar, sensação de queda ou desmaio, suores frios, tremores e falta de força. A condição atinge principalmente diabéticos que não fazem tratamentos de forma adequada ou pessoas que fazem dietas sem acompanhamento de profissionais. - Pressão baixa ou alta
A pressão arterial descontrolada – muito baixa ou muito alta – pode causar tontura seguida da sensação de desmaio, fraqueza, dor de cabeça, visão embaçada e sono. A única forma de saber se está com a pressão baixa ou alta é medindo o pulso com um aparelho. - Anemia
Essa doença é causada pela pouca quantidade de hemoglobina no sangue, ou seja, os famosos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio no sistema circulatório. Por conta da redução de oxigênio e nutrientes, o paciente pode ter tontura, palidez, cansaço e fraqueza. - Síndrome de Ménière
Com as tonturas, a doença de Ménière causa também zumbido no ouvido, enjoos, vômitos, perda auditiva e sensação de ouvido tapado. Isso porque a doença afeta principalmente o ouvido. - Uso de alguns medicamentos
Sedativos, antidepressivos, anti-hipertensivos ou remédios para convulsões podem ter como efeito colateral a tontura.
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O que fazer
Em alguns casos de tontura, atitudes simples podem resolver, como tomar um ar, beber bastante água, ficar sentado, deitar e deixar as pernas mais elevadas, comer alguma coisa salgada ou um doce. Quando é passageira, o mais provável é que seja resultado de uma queda de pressão ou dos níveis de glicose. Porém, quando persiste por muito tempo e esses episódios se repetem, é necessário buscar auxílio médico.
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