O custo da cesta básica nacional aumentou 4,88% entre 1º de junho e 4 de julho em Santa Cruz do Sul, passando de R$ 608,90 para R$ 638,62, uma elevação de R$ 29,72. Com isso, o valor passou a ser o mais alto até o momento, superando o pico de junho de 2022. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), seis apresentaram redução e sete tiveram elevação de preço.
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As maiores contribuições para a elevação foram do tomate (3,05%), da carne bovina (2,372%) e da banana (1,187%). Os itens que ajudaram a frear o aumento foram o pão francês (-1,551%), o feijão preto (-0,352%) e a banha (-0,218%). Neste ano há um aumento no custo da cesta básica da ordem de 2,539% e, considerando um período de 12 meses, a elevação acumulada é de 8,2%.
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Diante desses indicadores, um trabalhador de Santa Cruz que recebe no início deste mês o salário mínimo nacional precisa trabalhar 106,437 horas para adquirir os 13 produtos, ou 3,55 horas a mais que em junho. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz para o mês de junho de 2023, pago no início de julho, deveria ter sido de R$ 5.324,83 para uma família com dois adultos e duas crianças.
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