Ficou mais caro para o consumidor santa-cruzense comprar a cesta básica. No período de 4 de abril a 4 de maio, os itens que compõe a lista de alimentos essenciais passaram de R$ 354,78 para R$ 371,74, o que representa uma variação de 4,78%. Dos 13 produtos pesquisados, seis apresentaram redução e sete elevação de preço.
Os vilões da cesta básica no período pesquisado foram o tomate, que está 3,54% mais caro, a batata inglesa, que sofreu aumento de 1,56%, e do pão francês, cujo preço subiu 1,07%. Os produtos que apresentaram queda no valor foram o feijão preto (diminuição de 0,75%), a carne bovina (diminuição de 0,63%) e a banana (diminuiçção de 0,53%).
Com este custo para a cesta nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebe no início deste mês o salário mínimo, precisaria ter trabalhado 87,283 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos.
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A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Dieese, o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de abril de 2017, pago no início do mês de maio, deveria ter sido de R$ 3.099,59 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
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