A tocha olímpica, símbolo máximo do esporte, chegou ao Rio Grande do Sul neste domingo, 3, passando inicialmente por Erechim. O ex-goleiro da Seleção Brasileira Gilmar Rinaldi, medalhista de prata em 1984, foi o primeiro dos 22 condutores da tocha no trajeto de quatro quilômetros pelo município.
Os indicados representaram crianças, estudantes, esportistas, artistas e pessoas com deficiência que fazem de Erechim uma cidade de grande diversidade cultural. Um grupo de cavalarianos saudou a chegada do símbolo esportivo. Até o próximo sábado, 9, a tocha percorrerá 28 municípios do Rio Grande do Sul.
A chegada, em frente ao Estádio Colosso da Lagoa, foi acompanhada pelo governador José Ivo Sartori. Ele destacou o espírito olímpico e a importância do esporte para as comunidades, além de exaltar a capacidade de superação e de cooperação que o evento proporciona. “O esporte une e tem uma grande capacidade de mobilização”, acrescentou. Na sequência, o governador e o prefeito, Paulo Polis, acompanharam a cerimônia na Praça das Bandeiras, que reuniu milhares de pessoas no fim da tarde.
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Em frente à prefeitura, shows e apresentações artísticas marcaram a celebração olímpica na cidade, além da realização dos jogos estudantis. Estiveram presentes a secretária de Políticas Sociais, Maria Helena Sartori, o secretário do Turismo, Esporte e Lazer, Juvir Costella, deputados estaduais, prefeitos e lideranças da região.
Anfitriões da tocha olímpica, os estudantes Alice Sbardelotto, Isadora Cristina da Silva e Guilherme Schons, do Colégio Estadual Professor Mantovani, definiram as Olimpíadas como momento histórico para a cidade, para o Estado e para o país. “O que se procura é que em nossas vidas possamos usar valores presentes nas olimpíadas como união, cooperação e superação”, afirmou Schons.
Em seguida, a chama olímpica seguiu para Passo Fundo, onde pernoitou. Uma das atrações da noite de domingo foi a apresentação da dupla Osvaldir & Carlos Magrão. O trajeto de revezamento teve início na Avenida Brasil Oeste, no Largo da Literatura. O encerramento e a festividade acontecem na Avenida Sete de Setembro, na Gare. Serão necessárias 35 pessoas para carregar a Tocha Olímpica no município.
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A seguir, a chama segue para São Miguel das Missões. As outras cidades são Santa Maria, Pelotas, Porto Alegre e Caxias do Sul. Nesta segunda-feira, o roteiro se inicia por São Miguel das Missões.
As ações de segurança desenvolvidas foram tratadas pela Secretaria da Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Civil, Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O planejamento inicial para o acompanhamento no RS tem como base o que foi empregado nos demais estados brasileiros, com um efetivo fixo de cerca de 90 homens. A Secretaria da Saúde participa com equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) por terra e apoio aeromédico.
Caminho olímpico
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A carreata olímpica percorrerá 2,5 mil quilômetros por terra, ar e água, passando por Erechim, Passo Fundo, São Miguel das Missões, Santo Ângelo, Ijuí, Cruz Alta, Encantado, Lajeado, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, São Sepé, Caçapava do Sul, Canguçu, Rio Grande, Pelotas, São Lourenço do Sul, Camaquã, Guaíba, Porto Alegre, Canoas, Esteio, Novo Hamburgo, Gramado, Canela, Nova Petrópolis, Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Torres. Depois volta a Santa Catarina e sobe até o Rio de Janeiro, em 5 de agosto, quando a pira será acesa no Maracanã.