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TJ-RS lança aplicativo para ajudar crianças e adolescentes que esperam por adoção

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul lançou um aplicativo chamado ‘Adoção’ na tarde desta sexta-feira, 10, no auditório da Fundação Pão dos Pobres, em Porto Alegre. O objetivo é reduzir as filas e o processo impessoal. A ideia é que ocorra uma humanização da busca, com fotos, vídeos, cartas e desenhos, para despertar o interesse e a flexibilização do perfil desejado pelos candidatos.

A corregedora-Geral da Justiça, desembargadora Denise Oliveira Cezar, revelou que já no primeiro dia, cerca de 1 mil downloads do aplicativo foram feitos e 83 habilitados visualizaram as crianças e jovens. Destes, três já manifestaram desejo concreto de adotar. “Os candidatos irão ver o brilho nos olhos, o sorriso, uma declaração das crianças, gestos que mudam a realidade”, disse.

Conforme a juíza-corregedora e coordenadora da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJ-RS Nara Cristina Neumann Cano Saraiva, há cerca de 5 mil pessoas na fila de adoção no Rio Grande do Sul, para um total de 620 crianças e adolescentes em espera. A resposta para essa conta, que não fecha, é simples: o perfil das crianças disponíveis não encaixa com aquele procurado pelos adotantes. A cor da pela já não é o principal empecilho, mas sim a faixa etária: a maior parte dos pais em potencial quer bebês entre zero e dois anos, ou com idade máxima na casa dos seis.

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Entretanto, dessas 620 crianças, a grande maioria supera dez anos e acaba passando a infância e adolescência em abrigos e casas de passagem. Outro fator é a questão dos irmãos, para os quais se busca adoção conjunta. Essa não é uma questão estanque, mas é levada em consideração na hora de procurar um lar para os menores.

Como funciona?

O aplicativo Adoção é uma iniciativa do TJ, em parceria com a PUCRS e o Ministério Público Estadual. O app, que está disponível para Android e iOS, reúne informações como características físicas, vídeos e fotos de quem está apto à adoção.

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O acesso a todas as informações das crianças e adolescentes será restrito aos pais registrados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), independentemente do Estado em que moram. Eles serão identificados a partir do CPF e do e-mail cadastrado no programa. Depois de incluir os dados básicos (os passos são indicados no próprio aplicativo), o cadastrado poderá selecionar o perfil que procura. 

Imediatamente, se houver inscritos para adoção com o mesmo perfil, eles surgirão na tela. A indicação de interesse em adotar só será finalizada depois que os pais registrados finalizarem a busca e clicarem em “interesse em adotar”. A partir daí, o TJ deverá entrar em contato em até 72 horas com o interessado.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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