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PROBLEMAS CRôNICOS

“Tivemos muita sorte por não termos nenhuma perda no Belvedere”, diz promotor em reunião na Câmara

A reunião especial realizada na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul nessa quinta-feira, 23, com a proposição do vereador Raul Fritsch (Republicanos), permitiu apontar pontos exitosos no atendimento às consequências do desastre natural no Rio Grande do Sul e trazer um alerta sobre a necessidade de melhorar as ações preventivas e a estrutura da Defesa Civil.

A secretária de Desenvolvimento Social, Priscila Froemming, apresentou como está sendo realizado o trabalho de doações, que está cadastrado e mapeado. Durante esse período de abrigagem, segundo ela, foram servidas 45.398 refeições (entre ajuda de entidades, do Município, voluntários que levaram quentinhas e doações via Pix), somando cerca de R$ 1 milhão. “São 380 cadastros para o Volta por Cima, para receber R$ 2,5 mil. Neste sábado, 25, estaremos no Cras Central e domingo, 26, no Rio Pardinho para cadastrar para receberem o Auxílio Reconstrução, de R$ 5,1 mil”, informou.

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Assim como algumas dificuldades vão sendo superadas, outras aparecem. A secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, contabiliza 5 mil toneladas de resíduos que precisarão ser destinadas, o que vai demandar um investimento na casa dos milhões.

O momento de crítica mais acentuada foi protagonizado pelo promotor de Justiça Érico Barin. Ele elogiou o trabalho pós-catástrofe, mas reforçou que existem duas ações que tratam sobre pontos nevrálgicos de Santa Cruz. Uma, de 2019, é sobre o Bairro Belvedere, destacando que fossem feitos laudo e mapeamento e, caso comprovada a necessidade, a retirada de moradores. “Tivemos muita sorte por não termos nenhuma perda no Belvedere”, comentou. A outra ação refere-se ao Bairro Várzea e à implantação do Lago Prefeito Telmo Kirst e seu possível impacto na área de alagamento.

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Estrutura e ações em Santa Cruz

O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, José Joaquim Dias Barbosa, em resposta ao vereador Rodrigo Rabuske (PL), disse que Santa Cruz tem um plano de contingência para essas situações que precisa de atualização. Reforçou que há determinação da prefeita Helena Hermany para que a Defesa Civil seja reestruturada.

Em relação ao Várzea, afirmou não ter uma solução definitiva a não ser a remoção das pessoas. “É chocante dizer para elas, sabendo que muitas nasceram e criaram seus filhos lá. Tudo que fizer no Várzea será paliativo”, alertou.

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Questionado sobre o efetivo trabalho nas áreas de risco, o engenheiro do Município, Leandro Kroth, garantiu que uma equipe tem feito visitas nas áreas de risco, casa por casa. “No Várzea, uma residência foi interditada. Na João Werlang e na Antônio Assmann também”, contou. “Os técnicos da Prefeitura não estão ‘dormindo nas palhas’. Temos força atuante.”

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