O técnico Tite já tem definida a seleção brasileira para o amistoso com a Argentina, nesta sexta-feira, 9, em Melbourne. Ele decidiu dar mais uma oportunidade como titular ao goleiro Weverton e aproveitar o zagueiro Thiago Silva desde o início.
O time que vai começar a partida terá Weverton; Fagner, Thiago Silva, Gil e Filipe Luís; Fernandinho; Paulinho, Renato Augusto, Philippe Coutinho e Willian; Gabriel Jesus.
Apesar dos vários desfalques – alguns titulares não foram convocados para a partida contra os argentinos e também a do dia 13 contra a Austrália para que possam descansar -, Tite manteve várias peças-chave na equipe. São os casos dos meio-campistas Paulinho, Renato Augusto e Phillipe Coutinho, além do atacante Gabriel Jesus. O ex-palmeirense está retornando à seleção. Ele não participou das duas partidas das Eliminatórias disputadas em março, porque estava contundido.
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Tite tem nos amistosos de Melbourne a oportunidade de testar alguns jogadores que tem chamado regularmente, mas que vem atuando pouco. Os dois laterais escalados contra a Argentina, Fagner e Filipe Luís estão nessa situação, bem como o zagueiro Gil e até o volante Fernandinho.
Já William, titular nas primeiras partidas da seleção sob o comando do treinador, ganha nova oportunidade com a ausência de Neymar. Por isso, nos treinamentos ele tem atuado mais pelo lado esquerdo, com Coutinho pela direita.
O goleiro Weverton também se encaixa no grupo dos que são convocados com frequência, mas atuam pouco. Este ano, ele foi titular no amistoso de janeiro com a Colômbia que teve renda revertida para as vítimas do acidente com o avião da Chapecoense Assim, de certa forma, a partida diante dos argentinos é a primeira grande oportunidade do jogador do Atlético Paranaense.
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Weverton não pretende desperdiçar a chance. “É fruto do meu trabalho, nada acontece por acaso. Tenho de me concentrar e estou preparado para fazer um grande jogo. Aliás, toda a seleção está preparada”, disse o jogador.
No entanto, Weverton não relaciona o fato de enfrentar um dos mais tradicionais e difíceis adversários da seleção brasileira com a possibilidade de ficar mais perto de uma convocação para a Copa da Rússia. “A gente não pode cravar, torço muito para que aconteça. Lembro o que aconteceu com o Prass na Olimpíada, eu cheguei na seleção aos 48 do segundo tempo. Não esperava estar lá e fui. Então, eu tenho de aproveitar o momento, cada oportunidade que o Tite me dá. Só assim a gente pode pensar em Copa.”
Na sexta-feira, ele terá pela frente não só Messi como outros bons jogadores argentinos, como Dybala e Di María. Mas não perde o sono. “Estou confiante no meu trabalho. A gente sabe da qualidade dele, mas não pode ser uma preocupação. Eles têm de se preocupar também com os jogadores que nós temos”, disse Weverton.
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