Tite encerrou nesta sexta-feira, 9, sua trajetória como técnico da Seleção Brasileira com a eliminação para a Croácia nos pênaltis das quartas de final na Copa do Mundo. Ele já estava decidido a deixar o comando ao fim da competição do Catar e se despediu na entrevista coletiva depois do jogo.
“Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo. Fim de ciclo. Eu já havia colocado há mais de um ano e meio, não sou um cara de duas palavras. Não estava jogando para ganhar e depois fazer drama para ficar, quem me conhece sabe”, resumiu.
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Contratado em 2016, Tite não conseguiu o hexacampeonato mundial e foi eliminado nas duas Copas que disputou nas quartas de final. Em 2018, perdeu por 2 a 1 para a Bélgica, e agora ficou no 1 a 1 com a Croácia, depois perdeu nos pênaltis por 4 a 2.
“O ciclo (acabou), como eu tinha colocado anteriormente, já coloquei há mais de um ano e meio. Foi um processo. A Copa anterior (2018) foi um processo de recuperação de formação da equipe e agora teve uma sequência inteira. O desempenho vocês fazem a avaliação, está à mostra”, disse.
Algumas escolhas do técnico foram questionadas, entre elas a de deixar Neymar, seu melhor cobrador de pênalti, para bater por último. Rodrygo e Marquinhos perderam suas cobranças, e o camisa 10, autor de um golaço na prorrogação, não teve chance de cobrar.
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“Ele cobraria o quinto e decisivo pênalti. Fica com uma pressão maior o jogador que tem mais qualidade e o mental para fazer a cobrança”, disse Tite.
Tite disse que não houve desorganização do time no gol sofrido. “Não concordo com a desorganização. Primeiro estávamos em uma ação ofensiva, colocando volume na frente, e a jogada foi quebrada. No que ela foi quebrada e pressionava, tivemos com o Pedro a infiltração do Fred, uma bola espirrada na frente, Danilo dá e volta, e nesse vai e vem uma bola puxa fundo. Conseguimos voltar e fechar a parte central do campo, mas a bola veio para trás, finaliza, desvia e entra, em uma única finalização”, analisou.
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