Passados 38 anos de carreira, os Titãs seguem surpreendendo. Nos 15 álbuns de estúdio anteriores, gabaritaram todos os gêneros (do new wave ao punk), tiveram todo tipo de formação (do trio ao octeto), e em todas as ocasiões recusaram a zona de conforto de uma estrada conhecida. Não poderia ser diferente agora, no projeto Titãs Trio Acústico, que lançam com o primeiro de três EPs.
A formação traz Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto. Os três se revezam nos vocais, enquanto Britto assume piano ou baixo, Branco, baixo ou violão, e Tony, violão, violão de 12 cordas ou guitarra acústica. Titãs Trio Acústico EP1, já disponível nas plataformas digitais, traz novas versões para Sonífera Ilha, Porque Eu Sei Que é Amor, Isso, O Pulso, Miséria, Tô Cansado, Querem Meu Sangue e Família.
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O registro era para ter marcado os 20 anos do Acústico MTV, mas na época eles estavam focados na composição e lançamento da primeira ópera-rock escrita e composta por uma banda no país, Doze Flores Amarelas. “Nós marcamos, então, quatro shows em teatros (neste formato acústico), e o resultado foi tão impactante que virou uma turnê. Quando vimos o material que tínhamos, resolvemos entrar em estúdio para gravar”, diz Branco Mello.
Neste Trio Acústico – EP01, o desafio foi recriar canções com o mínimo de elementos, já que nem no acústico de 23 anos atrás fizeram essa economia. “Fazer de maneira diferente é algo intrínseco nos Titãs. Nosso desafio é sempre sermos diferentes do trabalho anterior. Temos que surpreender a nós mesmos”, diz Tony Bellotto. E a única coisa que dá para adiantar para o próximo é que os fãs não devem esperar a mesma coisa.
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