Polícia

Tiro no olho, suspeito conhecido e vítima com munições no bolso: os bastidores do homicídio em Candelária

Já está sob investigação o homicídio registrado na noite de terça-feira, 6, em Candelária. A Polícia Civil mantém os detalhes em sigilo, em razão da determinação da Associação dos Delegados de Polícia no Rio Grande do Sul (Asdep), que suspendeu entrevistas e o repasse de informações à imprensa em protesto pelo reajuste – considerado baixo pela categoria – que o governo do Estado propôs para o salário dos delegados.

No entanto, a Gazeta do Sul apurou ao longo da tarde dessa quarta-feira, 7, alguns bastidores do caso, que aconteceu por volta das 21 horas de terça-feira, nas imediações da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Zenith Heinze, na Rua Botucaraí, Bairro Ewaldo Prass. Daniel Arenhardt, de 47 anos, foi morto com um tiro no olho direito e um no lado esquerdo do rosto.

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Ele, que tinha antecedentes em sua ficha, inclusive por homicídio tentado, ainda apresentava um corte na mão direita. A polícia busca identificar se existe alguma conexão desse fato com uma ocorrência de disparos de arma de fogo registrada duas horas antes do assassinato. Por volta das 19 horas de terça, tiros foram ouvidos nas imediações da ERS-400 com a Rua Sete de Setembro, que fica próximo de onde ocorreu o homicídio.

Nesse caso, um homem discutia com um casal na beira da rodovia e efetuou disparos contra um veículo, que seria uma caminhonete Ford Ranger prata. Mais tarde, às 21 horas, ocorreu o assassinato. Durante análise na cena do crime, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) localizou no bolso da vítima sete munições de calibre 38.

Em depoimentos colhidos com testemunhas, um suspeito apontado como autor dos disparos contra Daniel seria o motorista da Ranger prata, alvejada por tiros duas horas antes. Esse homem seria conhecido de Daniel e também teria antecedentes em sua ficha. No entanto, o nome e a idade dele não foram revelados.

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Guilherme Bica

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