1. O que é o coronavírus?
É um vírus que causa Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
2. A quais sintomas devo ficar atento?
Febre, calafrios, dor de cabeça, mal-estar, dores no corpo, dificuldade para respirar e tosse. Ao apresentar sintomas, a recomendação é se isolar e notificar a Secretaria de Saúde.
3. Como prevenir o novo coronavírus?
O mais importante é ter um corpo saudável, pois, nesse caso, mesmo que entre em contato com o novo coronavírus, o sistema imunológico da pessoa consegue combatê-lo ou atenuar os sintomas.
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Outras medidas essenciais contra a propagação são: higienizar as mãos após espirrar ou tossir; usar álcool gel; evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca; cobrir nariz e boca com lenços descartáveis ao espirrar ou tossir; lavar as mãos com frequência; manter os ambientes bem ventilados; não compartilhar objetos como talheres, pratos e copos; evitar compartilhar o chimarrão; reduzir contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios; evitar cumprimentos com beijos ou toques; evitar espaços com aglomerações; entre outros cuidados comuns para evitar gripes.
4. A máscara evita que eu seja contaminado?
A máscara cirúrgica, o tipo mais comum, evita que quem tenha a doença transmita a outra pessoa. Para quem ainda não está contaminado, o uso de máscara ajuda somente a evitar o contato das mãos na região do rosto.
5. O novo coronavírus tem tratamento?
Ainda não há vacina nem tratamento contra o coronavírus, apenas os sintomas são tratados. Por isso é tão importante a prevenção.
6. A vacina contra gripe me protege do novo coronavírus?
São vírus diferentes, portanto a vacina contra gripe não protege do novo coronavírus. Entretanto, uma pessoa que tomou a vacina tem menos risco de ficar gripada e, com isso, apresenta menos chances de ser contaminada pela nova doença, já que o sistema imunológico não está fragilizado.
7. Quais são os grupos de risco da doença?
Crianças com até 6 anos, cujo sistema imunológico ainda não está totalmente formado, idosos, imunodeprimidos, gestantes e mulheres que deram à luz recentemente.
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8. Recebi uma encomenda do exterior. Posso me contaminar?
O vírus sobrevive poucas horas em superfícies de objetos e o tempo pode variar de acordo com a temperatura do local. Mesmo assim, é recomendado que passe álcool na embalagem antes de tocá-la sem proteção.
Orientações
Agências de viagens de Santa Cruz: devem informar imediatamente a Secretaria Municipal de Saúde (Sesa) sobre a chegada de santa-cruzenses vindos do exterior pelos próximos 15 dias. É garantido o sigilo das informações dos clientes. Um e-mail com nome e telefone de contato deve ser enviado ao e-mail da secretaria (saude@santacruz.rs.gov.br). O Município quer monitorar possíveis casos da doença e a evolução clínica de quem chega à cidade, além de encaminhar orientações específicas.
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Quem chegar de viagem do exterior: a recomendação do Ministério da Saúde é de que todos os viajantes devem ficar em isolamento domiciliar por sete dias, a partir da data de desembarque, mesmo que não apresente sintomas. Para quem tiver algum sinal da doença, a orientação é ficar em isolamento por 14 dias. Também devem acionar a Vigilância Epidemiológica pelo telefone 3715-1546 ou o Ministério da Saúde pelo 136.
Agendamento de consultas: pessoas com mais de 60 anos devem fazer agendamentos de consultas de rotina por telefone, diretamente com a unidade de saúde mais próxima.
UPA, PA e Hospitalzinho: os serviços de urgência e emergência devem ser evitados por pessoas com sintomas respiratórios leves. Esses pacientes devem ficar em casa e entrar em contato por telefone com uma unidade de saúde para receber orientações.
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Velórios: a recomendação é para que as cerimônias de despedidas sejam acompanhadas apenas por familiares e amigos próximos.
Mitos e verdades
Diante das diversas informações falsas sobre o coronavírus que circulam nas redes sociais, seguem algumas orientações repassadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
1. Chá de abacate com hortelã, uísque com mel e vitamina C e zinco previnem o coronavírus?
Nada disso. Essa afirmação é falsa.
2. Itens como luvas e máscaras nos protegem da transmissão da doença?
Essa afirmação é verdadeira, porém, o uso da máscara só é recomendado para pacientes com casos confirmados e para aqueles com suspeita da doença.
3. Cães e gatos podem transmitir a doença?
Que nada! Essa afirmação é falsa.
4. Pessoas com máscaras podem contrair o coronavírus?
A afirmação é verdadeira. A máscara protege contra a doença, mas não a evita.
5. Usar álcool em gel é o mesmo que não utilizar nada porque não faz efeito?
Essa afirmação é falsa: use álcool gel.
6. Existe um exame capaz de detectar a existência do coronavírus no corpo humano?
Essa afirmação é verdadeira. É possível fazer o diagnóstico laboratorial específico para coronavírus.
7. Utilizar álcool em gel nas mãos altera o teste do bafômetro?
De forma alguma. A inalação momentânea do álcool em gel após sua utilização pode durar alguns segundos nos pulmões, caso esteja em ambiente fechado, com pouca ventilação. Contudo, ele é eliminado em menos de dois minutos.
LEIA MAIS: Álcool em gel é detectado no teste do bafômetro? PRF esclarece
8. Os sintomas são parecidos com os de um resfriado comum?
Sim.
9. O novo coronavírus veio dos animais?
Ainda não existe nenhuma comprovação científica disso.
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