A Secretaria Municipal de Saúde de Santa Cruz do Sul está aguardando as orientações do Estado para dar início à campanha de vacinação contra a Covid-19. O número de doses que o município vai receber nesta terça-feira, 19, ainda não foi divulgado. Para a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde serão 4,4 mil doses, que serão distribuídos conforme cálculos que levam em conta a população de cada município.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Daniela Dumke, Santa Cruz está preparada e com toda a dinâmica pronta para receber esse primeiro lote e começar a campanha. Todos os detalhes com relação à logística de distribuição e armazenagem das doses foram estabelecidos e as equipes estão prontas para entrar em campo. Nesse primeiro momento, seguindo as determinações do Ministério da Saúde, os primeiros a tomar a vacina serão os profissionais de saúde na linha de frente de combate à Covid-19, albergados em instituições de longa permanência de idosos e os funcionários desses estabelecimentos.
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Confira mais detalhes sobre a vacinação e sobre as vacinas
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Qual é a vacina que está sendo disponibilizada no Brasil ?
No último domingo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial de duas vacinas. Uma delas é a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Também foi liberada a vacina criada pelo laboratório britânico AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, e que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Quantas doses dessas vacinas o Brasil possui ?
Nesse primeiro momento da vacinação, o País possui 6 milhões de doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan e que já foram distribuídas aos estados. Na semana passada, o governo federal tentou a compra de mais 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, produzida pela India, mas o país asiático voltou atrás e decidiu aguardar um período maior antes de começar a exportar os imunizantes produzidos por seus laboratórios.
Qual é a capacidade de produção do Brasil ?
O planejamento do Instituto Butantan é produzir 46 milhões de doses da Coronavac até março. Já a Fiocruz garante que pode produzir 700 mil vacinas por dia, ou 21 milhões de doses por mês. Ainda não existem estudos conclusivos sobre o tema, mas a recomendação inicial dos cientistas é para que as vacinas não sejam misturadas, ou seja, quem recebeu a primeira dose da Coronavac deve receber a segunda dose do mesmo imunizante.
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Já tive Covid-19, preciso me vacinar ?
Sim. Diferentemente do vírus selvagem, as vacinas oferecem imunidade maior e mais duradoura ao organismo. Por isso é fundamental que todas as pessoas recebam a imunização mesmo que já tenham desenvolvido a doença previamente.
Posso desenvolver a doença por meio da vacina ?
Não. Todas as vacinas disponíveis atualmente utilizam vírus inativados, ou seja, não têm capacidade de provocar a doença, apenas estimular a produção de anticorpos pelo organismo.
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Quanto tempo demora para a imunização ocorrer e quanto tempo ela dura?
O período de imunização depende do organismo de cada pessoa, e pode variar de dez a 30 dias. A respeito da duração, ainda não é possível afirmar com certeza. Os voluntários que participaram dos testes permanecem em acompanhamento contínuo pelos cientistas, e somente o tempo poderá dizer quanto dura o efeito da vacina.
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As vacinas podem causar efeitos colaterais?
Em geral, os efeitos causados pelas vacinas são apenas vermelhidão no ponto da aplicação, dor localizada e, eventualmente, febre baixa. Até o momento foram registrados poucos casos de reações adversas graves à vacina contra a Covid-19 ao redor do mundo.
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Depois de receber a vacina, posso voltar à minha vida normal?
Não. Os cientistas recomendam que mesmo as pessoas imunizadas devem continuar mantendo o distanciamento social, uso de máscara e higiene constante das mãos. Ainda não se sabe se as pessoas imunizadas podem continuar transmitindo o vírus, por isso é importante manter os cuidados para não contaminar quem ainda não foi vacinado. As autoridades de saúde trabalham com a perspectiva de, no mínimo, 60% da população vacinada para alcançar a chamada “imunidade de rebanho”.
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