O jornalista Tiago Rech, de 35 anos, será o representante de Santa Cruz do Sul na Copa do Mundo do Catar, com início neste domingo, 20. Ele viajou na última quinta-feira para Doha e estará no jogo de abertura, às 13 horas (de Brasília), entre Catar e Equador no Al Bayt Stadium, em Al Khor.
Convidado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), Tiago ficará em apartamentos compartilhados, no estilo vila olímpica, com uma excelente infraestrutura composta de piscina, spa e sauna. Ele poderá conviver com torcedores de todas as partes, em um rico intercâmbio cultural e social. Para aproveitar a experiência ao máximo, o santa-cruzense adquiriu ingressos para alguns jogos.
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Entre as atividades no Catar estão os eventos organizados pela Fifa, como o jantar em que o presidente Gianni Infantino estará presente. Tiago vai tentar presenteá-lo com uma camiseta do FC Santa Cruz. Outras ações são públicas, como as fan fest. O problema é o preço inflacionado no país. Para se ter uma ideia, um copo de cerveja é vendido por R$ 73.
Inscrito como sócio no grupo de torcedores que acompanham a Seleção Brasileira desde 2010, o Movimento Verde e Amarelo, Tiago terá outras atividades como eventos antes e depois dos jogos, além de visitas às instalações onde estará a delegação brasileira, inclusive com o acompanhamento de treinos.
Tiago Rech está empolgado com a viagem. Para ele, será importante para agregar aspectos culturais.
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“Para quem é fã de futebol como eu, estar em uma Copa do Mundo é uma experiência sensacional. Fora isso, terei a oportunidade de conhecer praticamente todo o Catar, que é um país de território pequeno”, comenta.
Para ele, o Catar conta com aspectos interessantes como a riqueza da cultura árabe, peculiaridades da religião muçulmana e um incrível desenvolvimento econômico, marcante pelas obras inovadoras. “A Copa do Mundo é um projeto que transformou o Catar em um dos países mais modernos do mundo. E se preocupa com a sustentabilidade, tanto que todas as estruturas serão aproveitadas depois. Deram um exemplo de agilidade, com tudo organizado um ano antes”, salienta.
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Outra questão interessante é a proximidade entre os estádios. O Al Bayt Stadium, mais distante do centro de Doha, fica a menos de 50 quilômetros. Existe um sistema de metrô que interliga todas as sedes. Tiago pretende conhecer as oito arenas. “O Catar quer seguir crescendo e tornar-se referência de turismo. O país irá explorar todas as possibilidades proporcionadas pela riqueza do petróleo e gás natural”, analisa.
Apesar da moderna urbanização em meio ao deserto, o Catar conta com uma cultura conservadora em razão das tradições religiosas. “Nós somos do ocidente e precisamos respeitar a cultura local. Não haverá problemas se todos seguirem as normas. Os estrangeiros terão locais específicos de integração com regras mais flexíveis. Em cada lugar que visitamos, precisamos entender como as coisas funcionam”, avalia. Ele permanecerá no país da Copa até 10 de dezembro.
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