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The Voice + dá voz a candidatos a partir de 60 anos

Sob o lema de ‘sonhos não envelhecem’, o The Voice+ estreia neste domingo, 17, na Globo, depois de Temperatura Máxima, dando literalmente voz a candidatos a partir de 60 anos. É a primeira temporada desse formato voltado para participantes sênior – que faz parte da ‘família’ do reality musical, juntamente com The Voice Brasil, voltado para pessoas a partir de 16 anos, e The Voice Kids, para crianças de 9 a 14 anos, que são exibidos desde 2012 e 2016, respectivamente.

Assim como acontece no The Voice Kids, a apresentação será da dupla André Marques e Thalita Rebouças. No time de técnicos, também há integrantes de outras edições do The Voice: aos ‘veteranos’ do programa, Claudia Leitte, Daniel e Mumuzinho (que estreou na cadeira giratória dos técnicos em 2020, ao substituir Claudia no The Voice Kids), junta-se a ‘estreante’ Ludmilla.

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Para Claudia Leitte, que já foi técnica do The Voice Brasil e The Voice Kids, não haverá diferenças na avaliação desses participantes mais velhos em relação aos candidatos mais jovens das outras versões do reality. “Minha avaliação envolve a música, a voz, a afinação, o sentimento que é doado em cada trecho. Eu olho o cantor ali e me deixo envolver. Emoção para mim conta demais”, explica a cantora, em entrevista ao Estadão. No entanto, segundo ela, a troca entre eles e os técnicos deverá ser ainda maior. “Eles carregam consigo muita história, muito aprendizado. Sempre é uma troca, mas com eles será ainda mais. Estou de peito aberto, feliz em fazer parte desse time.”

O cantor Daniel, que já passou pelo júri do The Voice Brasil, também acredita nessa troca mais intensa entre quem está no palco e na cadeira de técnico. “Vamos estar com candidatos experientes passando por aqui, né? Por esse palco do The Voice+. Então, olha só que coisa boa para todos nós, na verdade, poder tentar somar à nossa forma de cantar, trazer um pouco daquilo que a gente aprendeu até aqui, mas, ao mesmo tempo, adquirir uma experiência incrível, ainda maior, com a experiência desses candidatos que vão fazer parte de tudo isso. Esse nosso encontro de gerações será, sem dúvidas, um grande presente para todos nós”, afirma ele, ao Estadão.

Parte integrante da história do The Voice, Daniel se diz animado com a nova edição do programa. “Os quatro anos de participação no The Voice Brasil foram de aprendizado, para conseguir me conhecer melhor no que sempre existiu, que é a música, a versatilidade, a diversidade. Para os talentos, acredito que a participação deles no The Voice+ será um motivo a mais para criarem forças, para viverem melhor, mais animados, mais motivados, porque a música tem esse dom de nos motivar mesmo naqueles momentos em que a gente se questiona demais. Será que eu já realizei tudo aquilo que eu poderia realizar? Agora com o The Voice+, abre-se mais uma porta para eles realizarem os sonhos e desafios que estavam guardados para muitos.”

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Com direção artística de Creso Eduardo Macedo e direção-geral de Angélica Campos, o The Voice+ envolverá cinco etapas, começando pelas audições às cegas, já conhecidas das outras edições, em que os técnicos avaliam apenas as vozes, viram a cadeira para seus eleitos e formam seus times. Delas sairão 48 candidatos no total, sendo 12 em cada time. A Globo não divulga o número de participantes que estarão nessa primeira fase do programa, mas o que se sabe é que, para chegar aos candidatos que disputarão as audições às cegas, a equipe do reality realizou uma seleção, exclusivamente virtual, com centenas de pessoas.

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Os passos seguintes às audições às cegas serão: Tira-teima, em que, diante de apresentações individuais, os técnicos escolhem oito vozes de seu time para seguir no reality; e Top dos Tops, em que os técnicos selecionam quatro candidatos de seu time, entre os oito, que vão para a próxima fase. Na semifinal, que tem início com 16 candidatos, os quatro participantes de cada time se apresentam, e os técnicos apontam as duas vozes de seus respectivos times que vão para a última etapa do programa.

A final está prevista para ir ao ar ao vivo. Nessa etapa decisiva, os finalistas se apresentam, e o vencedor será escolhido pelo público. O prêmio será de R$ 250 mil e um contrato com a gravadora Universal Music. Quem acompanha as outras edições do The Voice perceberá que não haverá, no programa, as batalhas, quando os candidatos cantam juntos.

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“Pessoas com mais de 60 anos são tão cheias de jovialidade, energia, estão construindo novos momentos, levando a sua voz, a sua experiência musical, e podem ter a chance de entrar no coração das pessoas através disso tudo”, diz Daniel. “Estar aqui como técnico é uma forma de renovar tudo isso, uma forma de reativar esse sentimento. Cada experiência é única, mas a realização de sonhos é a mesma, independentemente da idade.”

Para Claudia Leitte, a expectativa também é alta. “Tenho certeza que, assim como no The Voice Brasil e no The Voice Kids, teremos uma troca de energia, aprendizado e amor.”

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