A ideia é engenhosa: cada pessoa em um apartamento, todos no mesmo prédio, sem contato físico. A única forma de interação é através de um perfil online. The Circle, o reality que fez sucesso no Reino Unido e nos Estados Unidos, chegou ao Brasil pela Netflix e já está bombando na internet.
O perfil dos participantes brasileiros varia: há uma miss, uma influenciadora digital, um produtor cultural, um bombeiro, entre outros personagens. Eu comecei a ver o primeiro episódio meio sem querer e acabei sendo conquistada pelo formato.
A reviravolta do programa é que nem todos precisam ir como si mesmos para o perfil, podendo criar um fake. A persona pode ter fotos emprestadas de um amigo ou conhecido. A cada episódio, os participantes escolhem seus favoritos da competição e os mais populares, influencers, escolhem quem será bloqueado e sairá do programa. Enquanto alguns deixam o prédio, novos personagens vão chegando. Todos eles se desdobram tentando descobrir quem são os perfis falsos e onde estão as alianças.
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A lógica do reality show é mostrar quem consegue ser o mais popular, apenas no espaço limitado da rede, com algumas fotos e um punhado de palavras trocadas em chats. As interações entre os participantes contagiam, e cada episódios tem novas emoções e muitos momentos engraçados.
The Circle Brasil não perdeu em nada para a versão americana, mostrando perfis interessantes e o tipo de tevê de entretenimento com o qual qualquer pessoa pode se identificar. Entre as críticas, eu diria que a participação da apresentadora Giovanna Ewbank foi um tanto quanto apagada, e sua narração não tem muita naturalidade. A série tem 12 episódios, e a final foi liberada na última quarta. É o tipo de série guilty pleasure que ninguém quer admitir que adora, mas um tipo de abstração muito necessário neste momento.
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