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Testagem de estudantes da Unisc indica baixa circulação viral

Foto: Mari Ângela Gaedke/Unisc

A Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realizou entre os dias 21 a 25 de março, por meio de um grupo de professores pesquisadores, a pesquisa “Monitoramento da prevalência de SARS-CoV-2 em estudantes do ensino superior presencial da Unisc“. Durante os cinco dias de coleta de dados, quarta semana do retorno às aulas presenciais, foram realizados 541 testes rápidos de antígeno na amostra selecionada, sendo que foram identificados oito testes com resultado reagente. Assim, a prevalência de teste rápido reagente para SARS-CoV-2 foi de 1,48%.

Os responsáveis pelo estudo ressaltam que nas duas etapas anteriores, realizadas em setembro e outubro de 2021, quando foram feitos 1.080 testes, não foram encontrados resultados reagentes para SARS-CoV-2. O objetivo da pesquisa é monitorar a prevalência de Covid-19 entre os estudantes da universidade, no retorno às atividades presenciais.

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A partir de um questionário aplicado aos estudantes sorteados aleatoriamente foi possível caracterizar a amostra, conforme dados sociodemográficos, comportamentais, clínico-epidemiológicos e situação vacinal, e comparar em relação aos dados coletados nas etapas anteriores da pesquisa que ocorreram em setembro e outubro do ano passado.

O perfil da amostra caracterizou-se por média de idade de 23 anos e predominantemente feminina (65,7%). A maioria relatou exercer trabalho remunerado (55,3%), sendo que 90% estão exercendo o trabalho na forma presencial.

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Em relação ao local de residência dos estudantes testados, verificou-se que 65,7% residem em Santa Cruz do Sul e os cursos com maior número de testes realizados foram os cursos de medicina, representando 19,4% da amostra, seguido dos cursos de direito (11,5%) e medicina veterinária (10,9%).

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Ao analisar a prevalência de sintomas sugestivos de Covid-19 (febre, dor de garganta, tosse, dificuldade respiratória, coriza, diarreia, dor de cabeça e dor no corpo) observou-se que 58,5% relataram no mínimo um sintoma, sendo 41,5% assintomáticos. Destaca-se que entre os 8 estudantes que tiveram teste reagente, 7 relataram presença de sintomas nas duas semanas anteriores à pesquisa.

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Quanto à situação vacinal dos estudantes testados observou-se que 89,6% estavam com status vacinal atualizado e 9,4% incompleto. Dos testados, apenas 0,9% não havia feito nenhuma dose de vacina contra Covid-19 até o momento.

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Na segunda etapa da pesquisa, realizada em outubro de 2021, foi observado que 98,7% dos estudantes entrevistados já haviam realizado ao menos uma dose da vacina, e dentre estes, 75% já tinham feito duas doses. Quando questionados se já tiveram Covid-19, aproximadamente 51% relataram que sim. Na segunda etapa da pesquisa, em outubro de 2021, verificou-se que 29,1% dos estudantes tiveram a doença.

Ainda, a maioria dos estudantes testados na terceira etapa estão indo para as aulas de moto, a pé ou de carro sozinho (50,8%) e 27,2% de transporte coletivo, enquanto em outubro do ano passado esta proporção era de 58,1% e 20,7%, respectivamente.

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