Ela ainda não tem nome, mas já virou atração na Expoagro Afubra. O primeiro ano em que a Emater/RS-Ascar está trabalhando com bovinos de corte na parcela da pecuária familiar, em parceria com o produtor assistido Anderson Kohn, de Paraíso do Sul, proprietário dos animais, foi marcado pelo nascimento inédito de uma terneira no Espaço Casa da Emater. O animal é a primeira cria da novilha da raça Braford.
“Foi uma grata surpresa, que está encantando as pessoas que estão visitando o nosso espaço”, diz o extensionista rural da Emater/RS-Ascar, Diego Katzer. Ele conta que tomou conhecimento do início do trabalho de parto por uma criança que prestigiava o local, e que, pela ansiedade, ele e o produtor acabaram auxiliando no parto, que geralmente ocorre de forma natural, sem interferência humana, apenas deixando a natureza agir. “Graças a Deus saiu tudo a contento, o animal nasceu com perfeita saúde, com as condições naturais que a gente deseja, e a novilha, uma boa mãe, conseguiu dar todo esse suporte nos primeiros momentos do nascimento dessa cria”, relata.
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Anderson explica que rapidamente a terneira está de pé e faz a primeira mamada, pois a vaca passa a imunidade para a cria via o primeiro leite, que é chamado de colostro. “Ela tem que tomar o colostro dentro de duas a três horas, pelo menos dois litros de leite para ter uma proteção efetiva até os três, quatro meses de vida. E o produtor só intervém se vê que a terneira está com dificuldade de mamar”, declara.
Sobre o instinto da mãe de lamber a terneira, ele esclarece que isso ativa os sistemas circulatório e respiratório da cria. “Às vezes, fica muco no processo, os envoltórios fetais, muco, resto de placenta, e no focinho ela também tira, para facilitar a respiração do terneiro”, diz.
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A proprietária do animal, Lovana Steyding, conta que a família é assessorada pela Emater/RS-Ascar de longa data e que está sendo muito satisfatório participar da Expoagro Afubra e interagir com os visitantes. Lovana está no parque em um trailer com o marido Anderson e o filho pequeno, Emanuel, desde o início da feira. Ela relata que a gestação da novilha já estava bem adiantada. “E daí com o estresse da viagem, a movimentação, imaginamos que ela poderia parir na feira”, relata, acrescentando que eles estão aceitando sugestões de nomes.
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