O Vale do Rio Pardo recebe, neste fim de semana, a terceira etapa do Covid-VRP. Encomendado e financiado pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e coordenado pela Unisc, o estudo tem por objetivos mensurar a prevalência do novo coronavírus e apresentar uma análise detalhada da situação da pandemia na região.
Além de Santa Cruz do Sul, os pesquisadores estarão percorrendo Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz. Serão aplicados, ao todo, 1.063 testes, divididos proporcionalmente entre os municípios.
Ainda que a meta principal seja verificar o avanço da Covid-19, a entrevista realizada pelos pesquisadores fornece dados relativos aos impactos econômicos, sociais e culturais causados pela doença. “Todos os entrevistados respondem a um questionário que nos ajuda a criar um conjunto de informações que serão úteis, posteriormente, na direção de pensarmos planos de retomada, bem como os efeitos da pandemia no que se refere à renda e aos empregos que foram perdidos e outros quesitos”, destaca Camilo Darsie, integrante da equipe técnica da pesquisa.
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Dentre as questões feitas à população e que permitem a análise socioeconômica está a perda ou não do emprego pelos entrevistados; se houve suspensão do contrato de trabalho ou redução da carga horária; qual o salário mensal; se utilizam máscara; se conseguem fazer o distanciamento social e para quais atividades saem à rua.
“A pesquisa está trazendo dados sociais de extrema relevância e que precisam ser explorados, além dos relacionados à saúde, sobretudo sobre o comportamento dos entrevistados, para que se possa entender o impacto da pandemia em suas vidas e como isso pode ser trabalhado”, destaca Ana Paula Helfer Schneider, também integrante da equipe técnica.
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NÚMEROS
– 61,5% dos entrevistados afirmam conseguir fazer o distanciamento social (64% entre as mulheres e 36% entre os homens);
– 97,2% utilizam máscara quando saem de casa;
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– 62% dizem sair apenas para atividades essenciais;
– 5,3% tiveram algum morador do domicílio que perdeu o emprego;
– 18,8% relataram suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho;
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– 65% recebem menos de três salários mínimos;
– 50% dos que tiveram resultado positivo apresentaram ao menos um sintoma.
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