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Terceira dose inicia em 15 de setembro para idosos acima de 70 anos e imunodeprimidos

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 a partir do dia 15 de setembro em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Nessa segunda-feira, dia 23, o secretário executivo da Pasta, Rodrigo Cruz, já havia antecipado a decisão, em entrevista ao Papo do Editor, do Broadcast Político.

Também a partir de 15 de setembro, o ministério vai reduzir o intervalo da aplicação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca das atuais 12 semanas para oito semanas. A novidade foi decidida em reunião do ministério, realizada na noite dessa terça-feira, 24, e anunciada pelo ministro logo depois do encontro, durante conversa com jornalistas. De acordo com o ministro, no dia 10 de setembro, a pasta finalizará a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que abre espaço para a antecipação e o reforço vacinal anunciado.

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A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas aos Estados as doses de reforço para os imunossuprimidos – pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo – que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a segunda há pelo menos seis meses.

A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo. A Saúde aguarda a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos. O Ministério da Saúde estudará, ainda, a possibilidade de imunização cruzada entre as vacinas da Astrazeneca e Pfizer, mas somente em casos de necessidade excepcional.

Doses

Na entrevista ao Broadcast Político, o secretário executivo disse que há doses suficientes para imunizar todos os idosos e profissionais de saúde com a terceira dose até o fim do ano. Essa população soma 12 milhões de pessoas. Cruz disse que todos os brasileiros poderão ser revacinados em 2022 se os estudos concluírem que isso será necessário. Até o fim do ano, o Brasil receberá 600 milhões de doses, que poderão inclusive ser mantidas congeladas para uso numa eventual campanha de reforço no próximo ano.

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Há, ainda, 180 milhões de doses da Astrazeneca produzida no Brasil já contratadas para 2022, o que seria suficiente para uma dose de reforço em toda a população vacinável no ano que vem. “A mensagem que a gente passa para a população é de tranquilidade, de que não vai faltar orçamento, quer seja por uma antecipação de aquisição, quer seja para o orçamento de 2022, mas não faltará imunizantes para que a gente consiga imunizar a população brasileira de acordo com o que está cientificamente determinado”, afirmou.

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