Como forma de prevenir problemas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, unidades de Santa Cruz do Sul realizam as chamadas Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) do Sistema Único de Saúde (SUS). Uma dessas unidades é a Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Bairro Senai, que oferece a terapia Lian Gong.
Às quartas e sextas-feiras, às 13h30, a instrutora e agente comunitária de saúde Sônia Lima recebe os integrantes do Grupo de Ginástica Chinesa para Saúde e Longevidade. Conforme a profissional, são muitos os benefícios da terapia Lian Gong para os praticantes. “Promove a saúde e longevidade dos músculos, aumenta a capacidade respiratória e de equilíbrio, fortalece toda a musculatura e as articulações e previne doenças crônicas, principalmente as degenerativas.”
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Além disso, conforme a instrutora, a terapia auxilia no cuidado com a saúde mental. “A gente conversa e interage, e eu sempre faço questão de explicar o benefício de cada exercício. São 18 movimentos diferentes feitos em sequência”, acrescenta. A terapia foi introduzida na ESF Senai em 2019, mas precisou ter uma pausa em razão da pandemia. Agora, os momentos foram retomados para os pacientes que frequentam a unidade.
De acordo com a secretária de Saúde de Santa Cruz do Sul, Daniela Dumke, a importância da realização das práticas está, principalmente, na prevenção. “As PICs vêm ao encontro justamente do que a gente quer, que é promover a saúde sem a prática medicamentosa, que muitas vezes não é necessária. A Lian Gong é uma das que vamos fazer. Esse é um projeto-piloto, mas existem várias outras práticas que o núcleo vem montando. Nas próximas semanas, vamos colocar em prática novas atividades para a população”, observa.
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Na tarde dessa quarta-feira, 27, o grupo da ESF Senai reuniu-se na praça do bairro. Foi a terceira vez que Carmen Heck, de 73 anos, compareceu à terapia. “Esse exercício não tem idade. Resolvi participar porque é um benefício para a saúde. Acho que tem que ser expandido, porque as pessoas estão vivendo estressadas, numa correria muito grande, com muitas preocupações. Esses exercícios têm uma técnica de respiração e você aprende a relaxar”, relatou. Já a dona de casa Miriam Tatsch, de 58 anos, frequenta o grupo desde 2019. “Sempre que posso eu participo, me sinto mais aliviada, as dores diminuem, fico mais tranquila. É ótimo, saio mais relaxada”, comentou.
Conforme informado no site do SUS, as PICs são recursos terapêuticos que buscam a prevenção de doenças e a recuperação da saúde. A ênfase é na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.
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As práticas foram institucionalizadas por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) e podem ser: medicina tradicional chinesa/acupuntura, medicina antroposófica, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo social/crenoterapia, arteterapia, Ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, ioga, apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.
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