A temporada 2022 da Fórmula 1, a 73ª na história, vai começar neste domingo, 20, com o GP do Bahrein. Desde o começo de fevereiro, as escuderias começaram a apresentar seus novos carros. Havia muito tempo que uma temporada de lançamentos não despertava tanta ansiedade e curiosidade dos fãs e da imprensa. O motivo: os carros serão bem diferentes em relação aos modelos dos últimos anos, fruto de mudanças profundas no Regulamento Técnico. O objetivo é permitir que os pilotos andem mais próximos uns dos outros, reduzindo a turbulência gerada pelos componentes aerodinâmicos.
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A “nova era” da F1, mantra repetido pela Liberty Media, dona da categoria, para se referir às mudanças, significa carros mais limpos de penduricalhos aerodinâmicos, com rodas mais agressivas, de 18 polegadas, e com asa traseira menor. A ideia dos engenheiros é que o assoalho passe a ser o grande responsável pela pressão aerodinâmica. É o retorno do efeito solo, oficialmente banido em 1982, mas que passou a ser mais e mais explorado pelas equipes nos últimos anos por meio de brechas no regulamento.
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As novidades chegam com uma temporada de atraso. Inicialmente, o plano da Liberty era que o novo pacote de regras fosse implementado em 2021, mas a pandemia adiou tudo. Embora o Regulamento Técnico seja bastante minucioso, a expectativa é para entender como cada equipe o interpretou. Historicamente, as chances de surpresas no design dos carros são maiores quando há uma mudança tão radical nas regras.
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