No dia 21 de junho, é celebrado o Dia Nacional de Controle da Asma. No rol das enfermidades com maior incidência durante a estação mais fria do ano estão as crises alérgicas e inflamatórias, como a asma. A sua incidência é alta. São 235 milhões de pessoas em todo o mundo com a doença. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil sabe-se que a doença acomete cerca de 10% da população e provoca mais de 400 mil internações.
Predisposição por fatores genéticos, exposição à ácaro, mofo, fumaça de cigarro e poeira, por exemplo, abrem portas para que a doença se instale. E pode causar tosse, chiado, opressão no peito, e falta de ar. As oscilações bruscas de temperatura, com os dias mais secos e poluídos, tendem a agravar os sintomas, e provoca o aumento na produção de muco e inflamação dos bronquíolos.
“A asma é uma doença crônica e, por isso, necessita de acompanhamento contínuo. Embora não tenha cura, o asmático pode ter uma vida absolutamente normal, e inclusive praticar exercícios físicos com acompanhamento médico, além de manter os sintomas sob controle com o uso de medicamentos, como broncodilatadores, anti-inflamatórios e corticoides. Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da USP mostrou que os sintomas da asma diminuem em até 70% quando o paciente pratica exercícios aeróbicos”, explica o pneumologista do HCor, Dr. Pedro Genta.
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Algumas vezes não há como prever que a asma vai se manifestar. Por isso, os meses frios durante o outono e inverno são um momento oportuno para consultar um pneumologista para uma reavaliação. Além do tratamento convencional com medicamentos e com vacinas contra gripe e pneumonia, Dr. Genta comenta que a educação do paciente e de sua família são fundamentais: “É importante evitar a exposição aos fatores alergênicos que desencadeiam os sintomas, como pelos de animais, poeira e umidade, além de ficar atento aos sintomas de falta de ar e chiado no peito”, finaliza.
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